tag:blogger.com,1999:blog-88035073157954015512024-03-19T09:09:57.620+00:00... Largo dos Peixinhos ...... Esposende: a saudade e o sonho escritas hoje ...Largo dos Peixinhoshttp://www.blogger.com/profile/10326564551957244304noreply@blogger.comBlogger398125tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-64211810045413238362020-04-10T17:06:00.002+01:002020-04-10T17:06:51.940+01:00Prescrição anti-COVID19: Consumismo local <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Os efeitos desta pandemia serão graves, disso não temos dúvidas, e ela vai-se arrastar muito para além da última conferência de imprensa da DGS que religiosamente ocorre antes dos telejornais das 13:00. <div>
<br /><div>
Graves ao nível da saúde, dos naturais receios que se instalam nas mentes de todos até termos uma vacina testada e aprovada e que afectarão a nossa "normalidade" a médio prazo (não sou daqueles que acha que teremos um mundo-novo a partir desta pandemia) mas acima de tudo teremos de pensar o que fazer à nossa economia local. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Sabemos que o turismo/restauração será um dos sectores mais afectados, e que as peregrinações como as dos Caminhos de Santiago irão entrar numa pausa que durará para além do distanciamento social, e que os mercados que habitualmente nos visitavam também entrarão em recessão, como o caso de Espanha, França e Itália, o que nos traça um quadro deveras negro para estes tempos próximos. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Mas nem tudo está perdido. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O que fazer? Garantir a preferência dos consumidores mais próximos e apelar ao mercado externo de capacidade económica mais robusta! </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Será tão fácil assim? Claro que não!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Todos os concelhos do nosso distrito e dos vizinhos tratarão de fazer algo semelhante, todos tratarão de garantir aos seus estabelecimentos uma linha de vida com a entrada de capitais que lhes permitam "respirar com a cabeça fora-de-água" por isso teremos de ser mais audazes e mais acutilantes na nossa forma de comunicar e percebermos que uma boa parte das famílias vai ser desta crise com o seu poder de compra diminuído, logo, essa será uma linha mestra daquilo que devemos apresentar a quem nos pondera visitar para que efectivamente cá venha. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
No que concerne aos visitantes externos, e dando como certo que os visitantes por excursões e por peregrinação terão uma forte diminuição nestes tempos próximos, só nos resta concentrar os esforços naquilo que será um turismo de valor acrescentado, com menos pessoas mas com mais capacidade de despender valores mais elevados. Sendo um leigo neste assunto, diria que teremos de nos associar com operadores turísticos mais específicos e que consigam chegar a este mercado que irá valorizar as poucas aglomerações, a qualidade da experiência, que busca a diferença nos detalhes mais do que as linhas grossas que os operadores de massas vendem. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Será quase uma esquizofrenia? Duas personalidades nos mesmos espaços comerciais? Sim...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Mas como alguém me dizia, sapatos apertados inventam novas danças, e os sapatos ficarão apertados. </div>
<div>
</div>
</div>
</div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-49047957426661287582020-03-24T23:51:00.002+00:002020-03-25T00:27:08.175+00:00As ruas desertas da cidade!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O meu primeiro post neste blogue, faz por esta altura 6 anos, foi sobre as ruas desta cidade.<br />
<br />
Não imaginava que passados 6 anos voltaria a falar delas por um motivo muito diferente...<br />
<br />
É impossível não pensar que tudo parece um filme, um conto, uma lenda ao nível das pessoas que andaram de barco na Rua Direita durante as cheias quando hoje vemos dia após dia as ruas desertas, os Largos quase abandonados e reparamos que o corrimão de metal da Marginal ganhou uma fina camada de pó vinda da areia que corre por estes dias no ar.<br />
<br />
Tudo ganha uma nova cor, estranha aos nossos olhos e uma nova roupagem que apesar de nos prender a atenção nos primeiros tempos sentimos que o azul do céu e da água é como uma gaiola dourada: por mais que seja dourada estamos presos.<br />
<br />
<br />
"Vai ficar tudo bem", dizem os cartazes, mas teremos que ser criativos e audazes para eliminar o vírus e as sequelas que deixará nas nossas vidas nos próximos tempos.<br />
<br />
<br />
Mas no final, ficaremos bem!<br />
<br />
<br />
<br /></div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-32534015781095901952020-01-30T13:27:00.003+00:002020-01-30T13:27:57.698+00:00Correu fazendo o bem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; text-align: left;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Hoje de manhã ouvia na Rádio Observador a notícia da atribuição do Prémio 'Ética no Desporto' ao judoca Jorge Fonseca, quando um dos comentadores interrompeu o locutor aludindo a Paulo Gonçalves e ao facto de também ter vencido, há poucos anos, esse mesmo prémio.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A marca impressiva de Paulo Gonçalves é, sem dúvida, a ética e altruísmo com que pautou a sua participação na alta</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1c1e21; display: inline; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> competição (e fora dela, seguramente), tornando-o referência para colegas e outros desportistas, ultrapassando as fronteiras de Portugal.</span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; text-align: left;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; text-align: left;"><span style="color: #1c1e21; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; text-align: left;">
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIczLapprC5VYcfDjS5dD26DmGTgrt9ijdktyqC2fAkMjn_ow_I7gwHFe9hssjOmQlmrw-BgLHGT7AAnqXOMlSHxMxamYaj8rBTotAfEzcRBtualU3rA7tTKJ_8ZZhbm66qeuBZu4erzCX/s1600/84085847_10221120716146889_2374457280725778432_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="507" data-original-width="960" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIczLapprC5VYcfDjS5dD26DmGTgrt9ijdktyqC2fAkMjn_ow_I7gwHFe9hssjOmQlmrw-BgLHGT7AAnqXOMlSHxMxamYaj8rBTotAfEzcRBtualU3rA7tTKJ_8ZZhbm66qeuBZu4erzCX/s400/84085847_10221120716146889_2374457280725778432_o.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No fatídico domingo de 12 de janeiro, a triste notícia do falecimento de Paulo Gonçalves correu enquanto, na Matriz de Esposende, decorria a Missa de ação de graças por mais um aniversário da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Esposende.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na excelente homilia que proferiu, comentando sobre o exemplo dos bombeiros, cujo lema é "Vida por Vida" o Pe. Zé aludiu a este escrito de São Paulo sobre Jesus Cristo «Passou fazendo o bem», comentando o quão bom seria que, sobre cada um de nós, alguém pudesse colocar um dia no respetivo epitáfio, «Passou fazendo o bem».</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sem o saber, a reflexão do Pe. Zé acabava por ser, naquele momento, uma justa meditação sobre o exemplo e testemunho deixados por Paulo Gonçalves e que, depois da sua morte, continuam a ser lembrados, como foi hoje o caso referido na Rádio Observador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O futuro reservar-nos-á diversas e merecidas homenagens a Paulo Gonçalves. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que, nalguma delas, se possa gravar a inscrição «Correu fazendo o bem» e, assim, a sua maior marca deixada no Desporto possa continuar a ser lembrada e, sobretudo, vivificada por cada um de nós, e pelas gerações futuras, nas nossas vidas, para que um dia também possam dizer de nós o mesmo.</span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-21407714965167402402019-08-14T11:09:00.002+01:002019-08-14T11:09:40.979+01:00Seu Jorge no Ofir ... Gabriel O Pensador em Esposende by S90<div style="text-align: justify;">
Sorria!</div>
Estamos na Silly Season em Esposende!<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Depois da "genial" proeza que colocou as nossas corporações de bombeiros a concorrer com a ticketline, eis que nos deparamos com algo ainda mais genial: a actuação de uma jovem banda local em jeito de Gabriel O Pensador no Largo dos Bombeiros!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem se lembra desta?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/cBiKePi3QMY?start=61" width="560"></iframe>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, em registo não muito diferente, eis que, em plena época de concertos na vila, sobem ao palco os S90, e com uma nobre maroteira (se assim se podem dizer) demonstram a irreverência da malta nova com um tema digno de sacar tantos sorrisos rasgados como caras tortas e um leve travo a azia na goela!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyzxXWH1v4ByT_ccGoYvtAHBESqpaezm7DjT920ztfc0h8f_sJtLUtck8puJmFddnfUo77aw0DbAYNywtRK4Q' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
(Ficam aqui com excerto estando <a href="https://www.youtube.com/watch?v=xlMGS2qZrpI">a versão integral aqui</a>) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dizem as más línguas que alguns projectos locais ganharam com esta actuação as "hastags" #acabar #extinguir e #quem_os_chamou?, esperando eu que não passem tais comentários de meros boatos maldosos, pois acredito que a liberdade de expressão - pelas artes, diga-se, porque nem só de exposições se faz a arte - também merece lugar no nosso concelho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que teve piada teve! Só não digo que é digno de gerar muita alegria porque o retrato que os jovens ali pintaram é efectivamente o da realidade que os inspira. Talvez esse devesse ser o maior foco de quem decide... e não só o colocar placas de obra em véspera de eleições.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>(À parte a tristeza da ideia da venda de bilhetes... se tiverem intenção de ir, comprem os bilhetes aos nossos Soldados da Paz, pois pelo menos vão ajudá-los, ainda que a medida tenha sido um triste remendo de uma ideia ainda mais triste).</b></div>
João Paulo Torreshttp://www.blogger.com/profile/02723102049122401895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-22449083013964257632019-07-26T17:29:00.000+01:002019-07-27T11:16:57.453+01:00Metam os Pilaretes no...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigrmmZ4LqIF_VzaZVkQOU-jSFz05Y3KCLKVoTZ9kt5M4Ksl51PMgaIcuWAagtfSXnOJU7DF-YBEpq8VspeBqn06ldkS-jv2VjTH1L1bLbozupzZq1ffoGx4C-ixtssbSJaGsOHEiynPplo/s1600/67186664_10211334593078821_1821200694829383680_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="956" data-original-width="966" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigrmmZ4LqIF_VzaZVkQOU-jSFz05Y3KCLKVoTZ9kt5M4Ksl51PMgaIcuWAagtfSXnOJU7DF-YBEpq8VspeBqn06ldkS-jv2VjTH1L1bLbozupzZq1ffoGx4C-ixtssbSJaGsOHEiynPplo/s320/67186664_10211334593078821_1821200694829383680_o.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A conclusão do título fica ao gosto de cada um!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Voltei! Já não me lembrava de cá vir. Não por falta de assunto - pois são tantas as argoladas que mote não faltaria. Por falta de vontade sim! Para a generalidade da malta parece que o marasmo instalado é um local confortável, por isso... remeto o meu desagrado para o meu espaço pessoal no facebook e a pornografia que se passa no "Base" para as minhas conversas de café!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Hoje porém, para memória futura, atrevo-me a escrever aqui sobre os p**** dos pilaretes! Essa medida urgente que levou o nosso executivo a agir! Já não via tanta prontidão em agir desde que veio cá a Tvi filmar o incêndio que destruiu as nossas encostas (as prometidas cortinas florestais... estão ainda na sementeira da semente).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Pois bem! </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Apúlia, aquela bela Apúlia que tão bem descreve o Filipe Queiroga no seu livro "O Infante" (ainda que menos rigoroso na descrição da Apúlia de outrora do que no rigor com que descreve os momentos <i>calientes </i>do Zacarias com aquelas "malucas" com quem se ajavardou em indecências)...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
voltando a Apúlia que até me perdi...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
... desde que foi construída a ciclovia Apúlia tornou-se o paraíso do matarruano no que a estacionamento respeita. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
O matarruano, vindo de terras de quinto ... quintal, chega aqui à nossa Apúlia e delicia-se a estacionar sobre aquele piso perfeito para os seus poucos dotes de mira!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Ciclovia? Lá na terra dele não há disso! Ou pelo menos não há disso junto à praia! Vai lá um gajo agora estacionar longe? Caminhar de chinelo de dedo magoa juventude!!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Melhor é usar o argumento: "isto aqui não tem jeito nenhum" e pimbas, bota lá a furgoneta para cima daquele passeio lisinho! Código da Estrada? "Ó amigo", código da estrada é coisa que se aplica na estrada! Isto aqui é o passeio! A berma da estrada, a valeta! <i>Capisce?</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E haverá lá forma de argumentar contra o matarruano?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Criaram-se parques para responder a esse constrangimento, mas o verdadeiro matarruano que visita Esposende pode fazer as suas necessidades na nossa sala que é tudo normal! É assim uma espécie de javali no meio do milho!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
(Nota intermédia: Não, eu não creio que a culpa disto seja dos autarcas, como já ouvi da boca de muitos. A culpa dos autarcas vem de seguida)</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Neste cenário, qual é a resposta? Autuar? Nada disso! </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
É meter pilaretes a emparedar a ciclovia! Na esperança que o javali esbarre no pilar!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Eu, que até gosto de andar de bicla, mas pouca diferença me faz já que são poucas as vezes que o faço na ciclovia, até não me devia preocupar. Mas, porque também passeio com a minha filha, questiono: alguém ponderou o risco que pode ser para um pai com filho na bicicleta, para uma criança, embater num pilarete? Cair sobre ele?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Não! Pois está claro que não!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Alguém pensou que num dia de caos no trânsito Fão-Apúlia, se um veículo de emergência necessitar passar entre o trânsito ninguém vai poder dar o jeito para a lateral para deixar passar?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Não! Pois claro que não.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Em que se pensa por cá?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Ando a tentar descobrir!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Certo é que a gente vai ali até à Póvoa e ninguém estaciona na ciclovia!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Vila do Conde, cuja diferença de piso não excederá os 5 cms, idem!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Leça da Palmeira? Igual!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Porto?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Espinho?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Nada!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Onde há lei a jaula só surge no fim da linha!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Cá não!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Cá o Código da Estrada só tem aplicação à saída do Pacha às 7 da matina!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Mais à frente é off-shore! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Matarruano quer estacionar no passeio? Deixa estacionar! A gente já o trama!</div>
<div style="text-align: justify;">
Siga gastar dinheiro ao povo e meter ali uns pilaretes só para arreliar!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há falta de elementos no corpo da Guarda? Pois haja pressão sobre os comandos territorias para que reforcem os quadros! Ou será que nem ao lado dos nossos guardas conseguimos estar nisso? E pelo meio ainda caímos na tentação de querer que os poucos que temos estejam em todo o lado?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A questão essencial é todavia simples: É este o turismo que queremos?</div>
<div style="text-align: justify;">
Não creio!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
*****</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma nota final... e porque caminhamos para meio do mandato... e no mandato passado houve uma reformulação estratégica a meio...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deixo apenas uma questão: </div>
<div style="text-align: justify;">
- A Nossa Presidente não está por acaso a pensar reformular a equipa? Quiçá, pelo menos, dar posse a alguns que ainda não tomaram posse nos respectivos pelouros? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É que isto de a ver a trabalhar quase sempre sozinha... apesar de não me preocupar muito... entristece-me! É que com 5 daquela genica... isto era capaz de ter algum rumo! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E digo isto a pontos de pensar que se ela se recandidatar a Presidente, ainda volto a votar no PSD!<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
*****</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<i><br /><b>Extra</b>: "O Infante" é a obra da autoria do apuliense Filipe Queiroga sobre a aventura do Zacarias de Apúlia até Paris nos tempos do arroz de quinze. Num "mix" que bem podia ser a história de um Jorge Palma saído de Apúlia à boleia da Ryanair, é um livro jeitosinho para ler na praia e ao sol em férias. Pelo meio tem momentos que fariam corar a Margarida Rebelo Pinto... mas tudo lá bem misturadinho, é uma coisinha engraçada de se ler (e aqui sem qualquer sentimento menor - daqueles que às vezes nos dá para sobrevalorizar o que é da terra).<br />Recomenda-se, com as férias à porta.</i></div>
João Paulo Torreshttp://www.blogger.com/profile/02723102049122401895noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-993197974396107742019-07-23T13:19:00.004+01:002019-07-23T13:19:50.315+01:00Sugestão para férias<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rui Vitória está por estes dias pelo nosso concelho, mais concretamente em <a href="http://www.novofangueiro.com/php/nf_detalhe_noticia.php?codNoticia=19618">Ofir</a>, em estágio com a sua equipa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Considerando que o treinador ficará cerca de 2 semanas no concelho, tal poderia, muito bem, constituir uma excelente oportunidade para o Município (vereação do Desporto) levar a cabo alguma acção com o treinador. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Penso, por exemplo, numa tertúlia.Como homem do futebol, treinador de clube grande e campeão, Rui Vitória, terá, seguramente, muitas ideias e conselhos por partilhar. E como parece ser um bom tipo, certamente que aceitaria de bom grado o repto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fica a sugestão.</span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-53711955920765263332019-07-17T12:11:00.001+01:002019-07-17T12:14:50.525+01:00Cristina Leites<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nunca tive a sorte de conhecer Cristina Leites pessoalmente, mas admiro-a desde que travei conhecimento da sua pessoa e percurso de vida, numa excelente <a href="http://marioffernandes.blogspot.com/2016/07/a-conversa-com-cristina-leites-cega-de.html">entrevista</a> dada a Mário Fernandes, em 2016.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No 5º ano da Faculdade, na cadeira de Direito do Trabalho, tive um assistente cego. Um tipo brilhante, que nunca se deixou condicionar pela sua limitação. Dizia-nos, numa das muitas conversas fora da matéria que gostava de ter connosco (era mais velho do que nós poucos anos apenas), que, dada a sua condição, enquanto tirou o curso teve sempre de fazer o dobro (estudo, leitura, etc.). E o mais interessante é que dizia isto não em tom de lamento, mas em tom de incentivo, para que cada um, na sua vida e respectivas circunstâncias, dê o seu máximo, para lograr alcançar o objectivo a que tanto se propõe.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por isso, ao ler Cristina Leites e o esforço que fez para tirar o curso e, depois, singrar profissionalmente, recordei-me muito do meu querido assistente, hoje em dia, doutorado na Faculdade de Direito de Lisboa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na entrevista dada a Mário Fernandes, impressionou-me o lamento de Cristina Leites pelo facto de não conseguir sair da cepa torta no Município. Cristina era telefonista, mas dada a sua formação superior, ambicionava poder trabalhar numa área enquadrada com as suas valências académicas (licenciada em Filosofia), no caso, a biblioteca: «p</span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif;">or isso, trabalhar numa biblioteca tornaria a minha vida mais completa».</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif;">Julgo que este repto, infelizmente, nunca chegou a encontrar eco junto de quem de direito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">A biblioteca de Esposende, de resto, está malfadada para pessoas com deficiência. A minha querida amiga Ilda Daniela, portadora de doença grave, chegou a trabalhar na biblioteca, trabalho que adorava, até ao dia em que dispensaram os seus préstimos, facto que deitou um bocado abaixo a sua moral.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Esposende, à semelhança da sociedade onde nos integramos, tem ainda um longo caminho a percorrer no que toca à inclusão das pessoas com deficiência.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Para além da questão das oportunidades profissionais, observo também, ao calcorrear as ruas da cidade, que faltam acessos nas entradas de muitos estabelecimentos comerciais.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Na hora da despedida a Cristina Leites, a melhor homenagem que se poderá prestar é, pois, dar acção à política de inclusão das pessoas deficientes, a qual deverá saltar para o topo da agenda.</span></span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-816941273580650432019-02-25T18:08:00.003+00:002019-02-25T18:08:44.094+00:00Missão Pavilhão<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos últimos anos, Esposende tem assistido ao crescimento da prática desportiva, com o surgimento de novas modalidades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, esse crescimento não é acompanhado das infra-estruturas necessárias e adequadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não temos pavilhões em número suficiente que permitam abarcar convenientemente as modalidades, bem como alargar a prática ao sexo oposto (andebol e voleibol no caso dos homens; hóquei em patins e basquetebol no caso das senhoras). Por outro lado, os pavilhões existentes não oferecem as desejadas condições que hoje encontramos em muitos pavilhões modernos espelhados pelo país.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Falta-nos, sobretudo, um pavilhão referência, multiusos, que servisse igualmente para outras finalidades (congressos, espectáculos de variedades) ou até mesmo para trazer competições desportivas do mais alto nível (i.e. <i>final four</i> de taça de Portugal; jogos de seleção).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A dotação de um pavilhão multiusos no concelho de Esposende será, estou certo, uma questão de tempo. Outra certeza é a de que no dia em que isso acontecer, já virá com uns bons anos de atraso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembro-me de o saudoso Professor Ribeiro, quando foi candidato à câmara, ter colocado o dedo nesta ferida. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infelizmente, a ferida continua aberta, sem que os partidos façam dela um assunto das suas agendas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas as inegáveis vantagens de um equipamento desta natureza saltam à vista...</span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-20390005776525424412019-02-06T09:59:00.001+00:002019-02-06T09:59:22.182+00:00Espaços verdes<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esposende é um privilégio da natureza e os seus moradores são uns privilegiados. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terra de rio, mar e montanha, são credenciais que nenhuma localidade enjeitaria. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ora, atentas essas características diferenciadoras e que tornam a nossa terra um destino agradável para viver e visitar, ganha ainda mais lamento a insuficiência de espaços verdes no concelho, isto é, de parques ou jardins públicos para onde as pessoas possam passear, correr ou merendar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A verdade é que qualquer esposendense, ou forasteiro que nos venha visitar, fica limitado à marginal ou ao centro da cidade. O que é manifestamente pouco!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não refiro, propositadamente, o parque da cidade, pois entendo que a sua concretização (desejada e importante) não pode, nem deve servir para colocar um ponto final na questão dos espaços verdes. Pelo contrário, o parque da cidade deve ser a face mais visível de uma aposta mais global em espaços verdes no concelho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O facto de Alexandra Roeger ter saltado diretamente da Esposende Ambiente para n.º 2 do executivo camarário, abre expectativas quanto à possibilidade de o Município poder prestar, de modo especial, atenção privilegiada a esta questão durante o presente mandato.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo com as limitações, orçamentais ou de ordem geográfica, o Município deve tomar iniciativa nesta matéria, seja colocando os departamentos de urbanismo, ambiente ou até mesmo a Esposende Ambiente a idealizarem novos parques ou jardins públicos, seja lançando o repto junto das juntas de freguesia, seja também, e não menos importante, auscultando a sociedade civil, por exemplo, através do orçamento participativo ou abrindo um concurso de ideias para esse efeito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Qualquer que seja a opção a tomar, o foco tem de ser este: o concelho de Esposende precisa de crescer substancialmente na oferta de espaços verdes!</span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-57635979249392849872019-01-31T23:18:00.002+00:002019-02-01T00:35:43.103+00:00A gaivota da Henrique Medina?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Onde está ela?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Andava no 7º ano e fui um dos que vi o monumento da gaivota a ser eregido e a ser erguido e tal como, foi um dos marcos para toda uma geração de estudantes da Escola Secundária Henrique Medina. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi um dos símbolos do esforço conjunto dos alunos da E.S.H.M e dos seus professores (mais um projecto do saudoso Prof.º Machado) e ao que aparenta perdeu o seu lugar com a renovação da E.S.H.M. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Numa altura em que os agentes educadores das novas gerações se preocupam em brotar o sentimento de socialização em grupo,o que nem sempre significa uma vertente de entre-ajuda entre elementos de um grupo ou comunidade, seria de todo prudente não eliminar os símbolos de todo esse sentimento que nos faz deixar de ser um grupo de individualidades e nos faz ascender a comunidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas também sei que os monumentos quando não são explicadas às gerações vindouras dixam de ter a sua função de símbolo, que perpetua uma vontade no tempo, mas passam a ser exercícios de adoração que desaparecem com a espuma dos dias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No final, espero que a gaivota possa dar lugar a um outro qualquer monumento que simbolize tudo aquilo que o anterior significou!</div>
</div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-36915309843214139002018-12-31T18:31:00.000+00:002018-12-31T18:31:03.857+00:00E o que temos em 2019?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
As eleições legislativas mexem sempre nos partidos e isso vai-se refletir na política concelhia. <div>
<br /></div>
<div>
As composições das listas do distrito vai ser mais um teste e um contar de espingardas para perceber como as concelhias estão nas ditritais e como nos vamos posicionar para as sempre apetecíveis legislativas. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Vamos ver o que 2019 nos reserva! </div>
</div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-53835748802413334292018-11-30T20:27:00.001+00:002018-11-30T20:27:27.918+00:00Associação Desportiva de Esposende, 40 anos.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
Os 40 anos de idade é uma altura para reflexão do que passou e uma oportunidade de projetar o que queremos no futuro e a Associação Desportiva de Esposende (ADE) não é diferente. </div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
Alguém um dia disse que a ADE seria aquilo que os Esposendenses quisessem que fosse e isso não poderia estar mais certo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sendo uma das mais representativas instituições do concelho, viveu intrínsecamente todas as variações e flutuações que o mesmo sofreu, sendo um fiel espelho de todos os solavancos que agitam a comunidade esposendense e isso deve-nos deixar a pensar naquilo que queremos para nós enquanto comunidade e aprender com os erros do passado para que não se repitam no futuro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poderia escrever muita coisa, poderia recordar momentos altos do clube, poderia fazer tudo isso que seria o normal de uma data redonda como esta, mas mais do que enaltecer feitos desportivos interessa-me neste espaço perceber de que forma a ADE será uma vez mais uma alavanca daquilo que será Esposende no futuro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tal como ontem, hoje também vitórias memoráveis poderão ser alcançadas e a necessidade de termos uma instituição de todos para todos e que acolherá todos é imperiosa para que se aproveitem os recursos que nos são colocados à disposição e deixar de lado o sentimento do "somos pequeninos". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também nesta vertente a ADE terá de ter um papel importante na comunidade em que se insere, e se isso for conseguido é muito mais valioso que 40 vitórias consecutivas, não acreditam? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
</div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-81293785746287856542018-11-27T10:03:00.000+00:002018-11-28T13:48:21.181+00:00PARU de Natal!<div style="text-align: justify;">
Para o caso de andarmos todos um pouco distraídos e depois da histeria colectiva em torno do "Prós e Contras" e da sessão de esclarecimentos sobre o impacto da obras de protecção da nossa costa - com o forte impacto que terão em Apúlia, dou aqui nota dos projectos divulgados no site do Município em consulta pública.</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.municipio.esposende.pt/pages/1306">http://www.municipio.esposende.pt/pages/1306 </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjInErhZEARQeCqo1Xj6skmZ0ByAf1W3sanEsWNQDCQLPTGCTf8e0R5Okmwdc3qvRnO89VMoX56uZosx7e1J_xADKhoBaPBy9p2i9731A_g4sbmZBcuxSnAZQVCgDhvk7hTWsuap-VuRqyC/s1600/Captura+de+ecra%25CC%2583+2018-11-27%252C+a%25CC%2580s+09.28.15.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1087" data-original-width="1600" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjInErhZEARQeCqo1Xj6skmZ0ByAf1W3sanEsWNQDCQLPTGCTf8e0R5Okmwdc3qvRnO89VMoX56uZosx7e1J_xADKhoBaPBy9p2i9731A_g4sbmZBcuxSnAZQVCgDhvk7hTWsuap-VuRqyC/s320/Captura+de+ecra%25CC%2583+2018-11-27%252C+a%25CC%2580s+09.28.15.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Falamos aqui de obras: umas de cosmética, outras que se esperava pudessem ser de verdadeira regeneração urbana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Devo desde já declarar (em legítima defesa - que isto nos dias que correm anda tudo muito "susceptível" e eu prefiro ir ao tribunal na qualidade de defensor e não na qualidade de defendido) que não discordo em absoluto de tudo. Até gosto (de alguma coisa, entenda-se)!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isto posto: a montanha não chega sequer a parir um rato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Impunha-se porém dar ouvidos às populações! Impunha-se o "Prós e Contras" aqui na nossa terra! </div>
<div style="text-align: justify;">
Onde param as nossas Juntas de Freguesia? Será que foram todas para Lisboa às manifestações contra a união de freguesias e ainda não voltaram? Será que dizem todas "NÃO", mas nenhuma sabe dizer "ALTO LÁ!"?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Intriga-me!</div>
<div style="text-align: justify;">
Sinceramente intriga-me!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Intriga-me que a visão de futuro - a regeneração urbana - em Marinhas (a título de exemplo) passe por uma reconfiguração do polidesportivo existente, de um meio-campo de basket, um parque de estacionamento e um jardim.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8ZF-KcSQ1Q2Opi5y5Ki3LzRBQ7tAviXa-u6RiywnEzNXOE6iLGNbBLOJ9rMcXiFQZliaeDJYeQ_imcQPeiOjvkD6yh5jIiyPEJLQYrMnhW9yoBX0R3vzIoqr7AZBrO3-XZN-yLMpzMG-R/s1600/IMG_4899.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1218" data-original-width="1600" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8ZF-KcSQ1Q2Opi5y5Ki3LzRBQ7tAviXa-u6RiywnEzNXOE6iLGNbBLOJ9rMcXiFQZliaeDJYeQ_imcQPeiOjvkD6yh5jIiyPEJLQYrMnhW9yoBX0R3vzIoqr7AZBrO3-XZN-yLMpzMG-R/s320/IMG_4899.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu até que gosto... mas isto, enquanto visão para o desenvolvimento de uma zona central é igual a nada! Qual é o contexto em que isto se pretende inserir? O que "imaginamos" para a envolvente? Vamos sistematicamente pensar uma terra em lotes de 2000m2?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É "poucochinho"! Lindo mas "poucochinho"!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um outro exemplo: o Largo Rodrigues Sampaio!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCuk_WIMIkrr6V3T1vht9aA1npURsjXGytV3tWZ_7wT8wzCgKNigckbtuV1Qau3UsKlduxjD6pqm-W_4kxKAjf7p9-osq005jiZc2_LC4rqUZV6E2aMmLUBbP__zHWQJpNYBWAstYAqjLc/s1600/IMG_4910.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="714" data-original-width="1600" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCuk_WIMIkrr6V3T1vht9aA1npURsjXGytV3tWZ_7wT8wzCgKNigckbtuV1Qau3UsKlduxjD6pqm-W_4kxKAjf7p9-osq005jiZc2_LC4rqUZV6E2aMmLUBbP__zHWQJpNYBWAstYAqjLc/s400/IMG_4910.jpeg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Gosto. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Mas não entendo que haja ali ciclovia dos dois lados da rua, sobretudo porque nenhum deles tem continuação para qualquer sítio! (Não vou qualificar, mas apetecia-me)! </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E depois, olhando bem, ainda perdemos mais estacionamento no centro. (Estou certo que aqui nos queixamos de que não há estacionamento perto - quando aqui tudo é perto. Não sendo menos verdade que há dias, nestes de chuva então... em que pura e simplesmente não há estacionamento vago no centro para quem chegar depois das 9h).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
É assim que queremos apoiar ao comércio local? A ocupação das portas vazias?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E volto ao início: gosto! Está bonito! Mas o meu gosto por "bonito" não deve ignorar o ganha pão de outros.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Fechem o "bunker" do Município e talvez assim os nossos políticos acordem para a vida. (Sim, é "extremamente fodido" vir às compras ao centro em dias de chuva e ter que estacionar para lá da casa da juventude)! </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Claro está que podemos pensar: "ah e tal! Há estacionamento também junto à lota dos pescadores!"</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E eu dir-vos-ei: isso é estúpido! Tentem apenas vir de lá até à Praça do Município com um carrinho de bebé! (Vou acreditar que cadeiras de rodas terão os lugares para o efeito desocupados no centro, daí não sugerir essa experiência).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Estes são apenas dois exemplos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Estão lá os restantes.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
É também facto que o nível de detalhe dos elementos fornecidos faz claramente crer que uns serão para levar a sério, os outros nem tanto.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Lamento que não se fale disto!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Que se remeta para o facebook e para o espaço da Câmara Municipal.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Que se pense isto com o povo em 8 dias.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Se é para ser assim: VOLTA RELVAS! Ainda tens outras tantas juntas de freguesia para extinguir.</div>
João Paulo Torreshttp://www.blogger.com/profile/02723102049122401895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-6036954941858180142018-11-13T17:28:00.000+00:002018-11-13T17:28:24.323+00:00Polémica sem (nenhum) sentido<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No rescaldo da aprovação do Orçamento do Município para 2019, por parte do executivo camarário, o Movimento JPNT - Juntos pela Nossa Terra <a href="https://www.facebook.com/1323925287692954/photos/a.1335371679881648/1986279511457525/?type=3&theater">destacou</a>, na sua página do Facebook, o facto de o Orçamento prever investir a mísera quantia de 100 euros para um conjunto de projectos, alguns de assinalável relevância (casos do <span style="background-color: white;">Apoio a instituições sociais, Parque da cidade, </span><span style="background-color: white;">Instalação do Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha na Estação Radionaval de Apúlia, etc.).</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como não poderia deixar de ser, a notícia causou perplexidade e indignação, tendo sido objecto de vários comentários, sempre de sentido negativo. </span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nas respostas aos comentários feitos, o Movimento reiterou que não se tratava de nenhuma brincadeira, notando tratarem-se dos valores que constavam no documento.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pessoalmente, parece-me que este é um daqueles casos em que o JPNT arranjou lenha para se queimar. Mas cabe na cabeça de alguém que um Executivo vá orçamentar 100 euros para um Parque da Cidade? Ou para apoio a cada uma das instituições sociais do concelho? Só se os seus membros estivessem maluquinhos da cabeça, o que não consta de todo.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, o </span></span><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">mais certo é estarmos perante um erro de escrita, como é normal em documentos com a densidade de um orçamento, muitas vezes redigido a várias mãos (uma vez que implica o contributo de diversos departamentos sectoriais). </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O JPNT tentou criar uma polémica que, pela manifesta falta de aderência à realidade, acaba por não ter sentido nenhum, com os inerentes danos reputacionais, agravados pelo facto de o movimento ser o único representante na oposição camarária.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Este é o típico exemplo de bota-abaixismo que, seja a oposição, seja também o poder, devem abster-se de praticar, a bem dos eleitores que representam.</span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-91963634806886566652018-10-31T17:04:00.003+00:002018-10-31T17:04:31.003+00:00Aplauso<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para o <a href="http://www.municipio.esposende.pt/frontoffice/pages/702?news_id=4591">protocolo</a> que o Município celebrou com a <span style="background-color: white;">Universidade Católica Portuguesa, relativo à realização no concelho de </span><span style="background-color: white;">uma Pós-Graduação em Gestão de Organizações de Economia Social.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Esta Pós-Graduação está especialmente direcionada à </span><span style="background-color: white; text-align: start;">formação e qualificação dos profissionais e dirigentes das IPSS do concelho</span><span style="background-color: white;">. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Uma excelente parceria esta que o Município estabelece com a UCP, Universidade que dispensa apresentações e com elevado selo de qualidade. Do lado da UCP, também é interessante esta descentralização dos seus serviços de educação. Quem sabe se não será o princípio de outras iniciativas do género entre as partes.</span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-18198082073352754682018-10-11T19:35:00.001+01:002018-10-11T19:35:57.078+01:00"Quem não aparece, esquece"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5MP-4B4B2RBhIMcFDr63hBG7ahHKfCXoJV-4ts75epRQPazPEoObQSJ0GkLrmCv2dCiXKXMQoJat_I3oTc4g-EVkdmRa1sBCS-X2exbxXsHMpe2jWvAl07_MrUFJhCK3swVmO227e2y0P/s1600/123759.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="325" data-original-width="500" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5MP-4B4B2RBhIMcFDr63hBG7ahHKfCXoJV-4ts75epRQPazPEoObQSJ0GkLrmCv2dCiXKXMQoJat_I3oTc4g-EVkdmRa1sBCS-X2exbxXsHMpe2jWvAl07_MrUFJhCK3swVmO227e2y0P/s400/123759.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A expressão é portuguesa, a fonte da imagem é brasileira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vem isto a propósito de ... não, não me esqueci! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em jeito de divulgação do que se segue... porque creio que o RGPD ainda não entrou em vigor em todo lado... e de entre os inúmeros e-mails que elimino, este ficou. E ficou tão somente para falar de algo importante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Partilho:<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee;">"<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Ex.mos/as Senhores/as,</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="background-color: #eeeeee;">No contexto das políticas de reforço da solidariedade e coesão social, a Câmara Municipal de Esposende tem vindo a implementar respostas para os problemas que vão sendo identificados, assegurando a inclusão e a igualdade social através de programas de apoio à infância, à juventude, à terceira idade e aos mais desfavorecidos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="background-color: #eeeeee;">Com este propósito, a Câmara Municipal de Esposende, assente numa lógica de responsabilidade social e de cooperação, aprovou o estabelecimento de mais uma parceria por via da celebração de um protocolo de colaboração com a Associação Alzheimer Portugal, entidade jurídica que gere o projeto “Café Memória” e com um parceiro da Rede Social de Esposende, nomeadamente o Centro Social da Juventude Unida de Marinhas, constituindo mais um passo importante para a concretização das políticas de coesão social na edificação de um concelho inclusivo, promovendo o bem-estar dos seus cidadãos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="background-color: #eeeeee;">Com este propósito, gostaríamos muito de poder contar com a V/ participação na assinatura do Protocolo de Colaboração, a realizar no próximo dia 16 de março, pelas 17 horas, no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, cujo convite<span class="Apple-converted-space"> </span>do Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal<span class="Apple-converted-space"> </span>segue pelo presente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-size-adjust: auto;">
<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-size: 11pt;">Agradecemos a Vossa atenção, apresentando os melhores cumprimentos,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="background-color: #eeeeee;">A Vereadora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="background-color: #eeeeee;"><b>Alexandra Roeger</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="background-color: #eeeeee;">(Competência delegada de acordo com o Despacho n.º 04/OUT/2017, de 16 de outubro, e artigo 48.º do CPA)"</span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: Times; font-size: small;">(Não, aqui no blog não cobramos para partilhar este tipo de coisas que nos prendem a atenção.)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: Times; font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: Times; font-size: small;">A causa é nobre! O tema também.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: Times; font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: Times; font-size: small;">Mas porque é de "esquecimento" que se trata, atrevo-me a partilhar convosco algo que me atormenta - e atormenta é uma expressão leve para qualificar o que sinto:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: Times; font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: Times;"><b><span style="font-size: large;">"Quem se lembra dos que não aparecem"?</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
Temos por cá, felizmente, um sem número de actividades para ocupar os nossos idosos: actividades desportivas, teatro, coros, passeios a Fátima...</div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
Mas quem se lembra verdadeiramente daqueles que não aparecem? Daqueles que vivem algures refugiados entre o quarto, a cozinha e o quintal? Daquela miséria escondida sobre o manto da ruralidade? </div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
Sim, porque às vezes pensamos que o "Ti Zé" e a "Tia Maria" que vivem da sua horta e não saem de casa a não ser para ir à missa - quando as forças o permitem - são o retrato de um povo que vive do campo num jeito simples. Mas não raras vezes o "Ti Zé" e a "Tia Maria" são o retrato do abandono a que deitamos aqueles que não aparecem.</div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
Eu bem sei que há feitios! E que nunca conseguiremos trazer todos os nossos seniores para a festa! Mas daí a esquecer os que não vêm à festa vai um grande fosso! </div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
Ainda por cá há muita miséria entregue ao abandono, por muito que continuemos a fazer ecovias e praias para cães! </div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
Continuamos sem investir em lares! E bem sabemos que se para velho todos caminhamos para ciclistas já nem tanto e ladrar ainda deve ter menos adeptos.</div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
E não, aqui a culpa não é "do Benjamim"!</div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
A culpa é nossa! De todos nós! </div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
E se responsabilidade política há, pois aí a escala é a da freguesia! Pois se ninguém conseguirá conhecer todos os problemas de um concelho, os que estão mais perto não têm desculpa! E se não formos capazes de olhar para os que não aparecem estaremos a falhar todos enquanto sociedade. De pouco serve a treta do "porta a porta" de 4 em 4 anos! Ou então façam-se autárquicas todos os anos!</div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
Fica o alerta! Se mo permitem! Pois nos dias que correm e nestas coisas ligadas à internet, reina a indignação em manada e, mais frequente do que o que seria tolerável, o lápis azul! </div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-size-adjust: auto;">
<br /></div>
João Paulo Torreshttp://www.blogger.com/profile/02723102049122401895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-36430984849398792692018-10-03T23:56:00.002+01:002018-10-04T00:07:43.460+01:00O valor venezuelano!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
A emigração venezuelana é uma realidade e pode ser um fenómeno que nos pode trazer frutos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sabendo que uma parte da emigração venezuela é jovem e têm formação técnica e académica e não se importam em constituir família e iniciar um processo de enraizamento nas comunidades que os acolhem seriam um bom meio para ajudar estas pessoas e estas pessoas nos ajudarem em algumas questões que periodicamente nos queixamos: falta de população, dificuldade em fixar pessoas, necessidade de mão-de-obra qualificada, etc. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olhando para a zona centro, é facilmente palpável a presença da comunidade venezuelana e quem conhece a realidade industrial percebe que cada vez mais se fala espanhol nestas empresas e isso deve-nos deixar com àgua na boca para termos mais pessoas. Os seus hábitos sociais e de consumo introduzem sempre uma nova realidade nas cidades onde ficam, o aumento populacional provoca um aumento do comércio por via direta e indireta e resolveríamos o nosso problema de ocupação do número de fogos habitacionais entre outras coisas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sei também que este é um processo complicado e que não é muito expedito e que vamos necessitar de algumas infraestruturas para acolher estas pessoas e uma capacidade de resposta para necessidades urgentes do dia-a-dia mas o esforço seria recompensado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-78232868456711147962018-10-03T13:19:00.000+01:002018-10-03T13:19:10.594+01:00Esposende não sabe aproveitar os seus emigrantes<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um marinhense, radicado fora do nosso país, decidiu presentear a sua comunidade com a oferta de uma estátua do padroeiro da sua igreja local, o Arcanjo São Miguel. </span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um gesto muito bem recebido e saudado pelas autoridades públicas.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6enq2qR8NPC19aoQ177fmo-bZu4zrm76uQ9aodXN4T5EOMEoWfIxeKXGS1fGft2U8MJxzNmP_5U1hLaOusyV4G2VeUrlU9R3tWaozOftVWx3yCgYwH_m8xPEud2GqjM02yryV0TnWQEkk/s1600/42874312_1981593785463850_5500130257354620928_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1066" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6enq2qR8NPC19aoQ177fmo-bZu4zrm76uQ9aodXN4T5EOMEoWfIxeKXGS1fGft2U8MJxzNmP_5U1hLaOusyV4G2VeUrlU9R3tWaozOftVWx3yCgYwH_m8xPEud2GqjM02yryV0TnWQEkk/s320/42874312_1981593785463850_5500130257354620928_o.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esposende, como é sabido, tem uma forte comunidade espalhada pelos 4 cantos do mundo. De modo especial, no Canadá, França e Suíça. Muitos desses esposendenses prosperaram nas suas áreas de actividade.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estranhamente, nem o Município, nem a ACICE, procuraram capitalizar a rede de contactos e de conhecimento dos nossos emigrantes. Recordo-me, a esse propósito, de uma vez ter visto uma reportagem sobre uma Empresa francesa que se tinha instalado no interior alentejano. Queriam investir em Portugal e a escolha daquela região, contra todas as expectativas (pois o natural seria a escolha residir em Lisboa ou no Porto) deveu-se ao facto de um funcionário da Empresa ser de lá natural e ter convencido os "patrões" a fixarem-se na sua terra. Pensei para mim "que estupendo seria se alguém fizesse isso em Esposende!".</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A verdade, porém, é que não existindo uma estrutura vocacionada para os nossos emigrantes, não poderemos esperar milagres, no que toca à criação de emprego ou dinamização cultural.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta é uma área que deverá merecer cuidada aposta por parte do Município. Basta haver vontade!</span></div>
</div>
</div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-49722720129307375872018-09-30T21:42:00.001+01:002018-09-30T21:42:07.566+01:00Estação Radionaval e o Forte!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
A estação Radionaval de Apúlia e o Forte São João Baptista passam a estar sobre a alçada das autoridades camarárias esposendenses e isso representa desafios e responsabilidades. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais do que a sua exploração, a manutenção do traço original dos 2 espaços é um desafio quando tivermos de pensar qual a funcionalidade que lhes queremos dar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se por um lado a estação é um local muito apetecível para algo do foro industrial ou académico, o Forte São João terá de ter claramente um destino com elevado prestigio, já que mais do que a sua localização é um dos monumentos mais marcantes de todo o concelho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diria que de um ponto de vista quase filosófico, teremos de fazer do Forte São João o exemplo daquilo que queremos para o nosso concelho nos próximos anos, qual o caminho que queremos seguir nas instituições ou empresas que queremos neste concelho e a forma como queremos gerir os nossos recursos naturais, considerando um monumento desta idade como um elemento natural e não construido. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ver vamos. </div>
</div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-62562036836333251982018-09-30T21:26:00.003+01:002018-09-30T21:26:24.672+01:00Museu Motom!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Não poderia deixar de passar em claro a abertura do Museu Motom em Curvos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quer pela especificidade da marca, quer pela ousadia de termos um museu dedicado ao motociclismo desta forma, quer pelo facto de descentralizar e apostar numa localização mais afastado do epicentro do concelho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Numa realidade turística cada vez mais exigente, a necessidade de termos uma oferta variada e cada vez mais abrangente faz-nos ter uma necessidade de contar com a iniciativa privada, e neste caso as colecções privadas, para ultrapassarmos algumas debilidades da nossa oferta turística cultural. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-54709986408168048212018-08-29T16:41:00.000+01:002018-08-29T16:41:02.954+01:00Feiras, feirinhas e feirões!"Eu sou do tempo..."<br />
<div style="text-align: justify;">
Poder usar esta expressão no início de qualquer coisa dá-nos logo a ideia de que podemos já não estar a caminhar para novos. Ou então, mais preocupante ainda, que já vimos muita coisa em pouco tempo, aumentando assim a probabilidade de termos visto um bom par de coisas bem feitas e outro tanto do inverso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem! Eu sou do tempo em que a feira quinzenal era realizada nas ruas centrais da vila (sim, naquele tempo era vila), e a gente vinha à vila para ir à feira, ao centro de saúde, ou para vir estudar para o ciclo ou liceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Certo é que essa feira das coisas novas, com a evolução dos tempos, ganhou um espaço próprio a nascente da EN13, acabando-se assim a confusão que era criada no centro e a frequente lixeira que ficava após o desmontar das tendas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Livramo-nos da feira das coisas novas que assim ganhou um espaço mais digno e menos confuso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quis o tempo (esse "fulano" que tende a só querer tramar-nos a vida e os cabelos), que num passado relativamente recente se tivesse retomado a feira no centro (sim... parece confuso...)! Deixamos contudo de ter a feira das coisas novas para passarmos a ter a feira do artesanato e a feira das velharias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ora se numa fase inicial qualquer uma das duas se apresentou com ares de coisa de nicho, dando até um ar de vida à praça da matriz, o que vamos assistindo com o passar do tempo é que, enquanto a feira do artesanato vai mantendo algum brio, a das velharias tornou-se uma verdadeira balbúrdia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já não me atrevo sequer a opinar sobre o nível do produto lá vendido, pois admito que uma "barbie" sem pernas possa, apesar do lastimável estado, representar um brinquedo apto a estimular a inclusão social e a atenção das crianças para as pessoas que pelo motivo A ou B tiveram que amputar as pernas... Tampouco questiono que uma Playstaion ou XBox de primeira geração possam ser consideradas velharias (estas coisas da tecnologia envelhecem rápido (pelo menos é isto que me dizem sempre que eu tento fazer um ugrade com retoma))...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que eu questiono, aliás - constato - é que começamos por ocupar a praça da matriz (Largo Rodrigues Sampaio), avançamos para o largo do mercado e até já pela Conde Castro se estendeu a feira das alegadas velharias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ora, eu nada tenho contra o facto de a malta querer despachar os "mônos" lá de casa, que isso tenha mercado, e que o olx não resolva tudo. O que eu não entendo é que um conceito de nicho se tenha tornado num mega-retail-park das velharias, da quincalharia e pontualmente de algum lixo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se é para vingar este conceito, pois desloque-se a feira das velharias para o local da feira das novidades e deixe-se a praça para ser o nosso cartão de visitas (bem sei que a quantidade de lápides - perdão - de estátuas, bustos e bustinhos na praça complica um pouco.... mas... não creio que ali seja espaço daquele feirão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se o conceito é o de atrair gente ao centro, pois sim: feche-se antes o parque de estacionamento frente aos bombeiros e ocupe-se aquele espaço com corredores para os vendedores de velharias (até aproveitam as marcações para instalar as tendas e corredores de público), e sempre fica abrigado da nortada!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na praça... na praça é que não!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNSohIDL165YnhZfqIqndisz2mY9Qt-GTJKRQr474a99jIbqgsr89HK4JfeKv0fwjhEeSYkjpuav2taWuXOYZROp1U1CwgfdNrDrkg7yBsYP-uBMnbbiGAe1oQo4JKjDikCWDH9DpFvmd1/s1600/Captura+de+ecra%25CC%2583+2018-08-29%252C+a%25CC%2580s+16.20.26.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1378" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNSohIDL165YnhZfqIqndisz2mY9Qt-GTJKRQr474a99jIbqgsr89HK4JfeKv0fwjhEeSYkjpuav2taWuXOYZROp1U1CwgfdNrDrkg7yBsYP-uBMnbbiGAe1oQo4JKjDikCWDH9DpFvmd1/s320/Captura+de+ecra%25CC%2583+2018-08-29%252C+a%25CC%2580s+16.20.26.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
João Paulo Torreshttp://www.blogger.com/profile/02723102049122401895noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-35052571961818422492018-08-26T23:00:00.001+01:002018-08-26T23:00:14.021+01:00E o Alojamento Local? <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Recentemente tivemos a notícia que Esposende têm o maior número de espaços no distrito de Braga. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E isso leva-me à pergunta: e a partir daqui? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Teremos uma associação de alojamento local no concelho? Teremos uma viragem na política do turismo do concelho em função destes números? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sendo um aficionado do alojamento local reconheço que existem especificidades e valências deste tipo de alojamento no panorama local ,colmatando a existência de poucas soluções de alojamento mais tradicionais, e que seja necessário a sua aglomeração para regulação da atividade e uma entidade que verifique quais a necessidade do sector. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fica a ideia...</div>
</div>
Manuel Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13116990529293969600noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-66719410574831169362018-08-24T17:13:00.000+01:002018-08-24T17:13:07.979+01:00Donativo a Monchique<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A doação dos </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">7.380 euros referentes ao </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">espetáculo piromusical que ficou sem efeito no dia do Município, </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">por parte do Município de Esposende,</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ao </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Município de Monchique, em gesto de solidariedade, não foi uma escolha feliz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Primeiro, pelo precedente. No ano passado houve dois incêndios mais trágicos do que o de Monchique - Pedrógão e Viseu/Tondela/Leiria - de que resultaram inúmeras vítimas mortais, sem que o Município tivesse atribuído qualquer valor monetário aos municípios atingidos. É certo que <a href="http://www.municipio.esposende.pt/frontoffice/pages/708?news_id=4161">apoiou</a> a campanha de solidariedade dos esposendenses por Pedrógão, mas foi um apoio completamente distinto deste agora anunciado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo, relacionado com o anterior, pela certa discriminação gerada. Por que é que um incêndio inferior aos de Pedrógão ou Viseu/Tondela/Leiria teve direito a um apoio mais robusto por parte do Município? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em jeito de resposta ao primeiro e segundo pontos, não vale a pena dizer que a grande diferença residiu no facto de no ano passado o Governo não ter proibido o lançamento de fogo de artifício. Com efeito, nos últimos anos, por força do flagelo causado pelos incêndios, vários Municípios tomaram, por iniciativa própria, a decisão de doar a verba que tinham destinada para os foguetes aos bombeiros locais. Foi caso, a título de exemplo, de <a href="https://radioaltominho.pt/noticias/paredes-de-coura-nao-lanca-fogo-de-artificio-nas-festas-e-da-o-dinheiro-aos-bombeiros/">Paredes de Coura</a>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terceiro, porque amarra o Executivo camarário em caso de situações futuras idênticas. Imagine-se, pois, que para o ano há novo incêndio trágico noutro local do país e o Governo volta a proibir os fogos de artifício. Ficará, nessa altura, difícil ao Município de Esposende não tomar decisão igual, sob pena de criar vítimas de incêndio de primeira e vítimas de segunda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Melhor teria feito, portanto, o Município em doar os </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">7.380 euros</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> aos bombeiros locais, de Esposende e Fão. Teria sido a opção mais equilibrada.</span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-28769880841031961362018-08-23T13:06:00.000+01:002018-08-23T13:06:16.095+01:00Mal na fotografia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC0wex4rCxNCDcp_LSWDksdgzhAAkhL_f8iTNlzQ-DsrCDY15gvHdOkVhJGktJ5q8m5BDnma8N_fySLTCLrY9T0n3DDhi68OMb44GHXQs6F4eMEVRQhFgz3Fjolt-j_bvRLpKbtx2T7yIO/s1600/39883054_1917168368363386_3510834365150003200_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC0wex4rCxNCDcp_LSWDksdgzhAAkhL_f8iTNlzQ-DsrCDY15gvHdOkVhJGktJ5q8m5BDnma8N_fySLTCLrY9T0n3DDhi68OMb44GHXQs6F4eMEVRQhFgz3Fjolt-j_bvRLpKbtx2T7yIO/s400/39883054_1917168368363386_3510834365150003200_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #f4f4f4; text-align: start;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A pessoa que sai mal nesta fotografia é, por estranho que possa soar, aquela que não aparece na mesma.</span></span><br />
<span style="background-color: #f4f4f4; text-align: start;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A ocasião era soleníssima: celebração do dia do Município e dos 25 anos da elevação de Esposende a cidade. Questiúnculas pessoais à parte, aquele era <i>o dia</i> de Esposende. Como tal, o que se impunha e esperava, como sempre nestas ocasiões, era que todos os partidos com assento no Executivo se fizessem representar nas cerimónias. Afinal de contas, os sete vereadores que compõem o executivo camarário representam os 30 mil esposendenses.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: #f4f4f4; text-align: start;">Infelizmente, o movimento Juntos pela Nossa Terra optou pela falta de comparência. Uma ausência desprestigiante, para mais quando João Cepa, como Rui Pereira (que, neste mandato, já participou por diversas vezes nas reuniões da câmara, em regime de substituição), exerceram no passado funções no Executivo ao mais alto nível e, por essa razão, participaram empenhadamente nas comemorações do dia de Esposende.</span></span></div>
Francisco Melohttp://www.blogger.com/profile/14485882801443943384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8803507315795401551.post-43793287225189857952018-08-10T12:00:00.000+01:002018-08-10T12:00:06.536+01:00Grande Entrevista - Alberto Figueiredo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWKHWfIbmdOZWeF8_STTPhZ7TJ-S87lfqaGnavHAtBsBlxuJcCNYAc3hBFAIX1SIq5hssjF79fw_1otBnCT5t2stuENJrAqZ0lfLyvrtYSS99SXsdvb74hUtld-adroqgrK28NprkGPxD_/s1600/AF1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="419" data-original-width="256" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWKHWfIbmdOZWeF8_STTPhZ7TJ-S87lfqaGnavHAtBsBlxuJcCNYAc3hBFAIX1SIq5hssjF79fw_1otBnCT5t2stuENJrAqZ0lfLyvrtYSS99SXsdvb74hUtld-adroqgrK28NprkGPxD_/s320/AF1.jpg" width="195" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">25 anos volvidos desde a elevação de
Esposende a cidade, entrevistamos Alberto Figueiredo. Figura incontornável na
liderança dos destinos do concelho enquanto autarca (1990-1999), é hoje um
homem em paz com a sua consciência. Triste com diversos episódios de cariz
político, feliz com a obra feita durante os anos à frente dos destinos da
autarquia, que considera terem sido os melhores anos da sua vida. Foi assim que
Alberto Figueiredo recebeu o blogue Largo dos Peixinhos para uma entrevista.<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agradecemos a honra que nos concedeu, em
revisitar parte da história que se fez em Esposende e da qual é protagonista
indissociável.<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por que é que era importante Esposende
passar a ter o estatuto de cidade?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Esposende era um concelho onde não existia,
propriamente, um sentimento de orgulho para com a sua sede. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Havia uma grande rivalidade entre as freguesias
do concelho, sobretudo entre Esposende e Fão (até entre os respetivos bombeiros!),
e era muito comum que qualquer pessoa, por exemplo, de Fão, Marinhas ou Apúlia,
se estivesse em Lisboa e fosse questionada de onde era, respondesse que era de
Fão, Marinhas ou Apúlia. Raramente diria que era de Esposende. Já por exemplo
um habitante da Estela, se estiver em Lisboa, diz, com orgulho, que é da Póvoa
de Varzim, não que é da Estela.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As pessoas não se reviam em Esposende como sede
do seu concelho, fosse porque a sua freguesia era de dimensão maior (caso de
Marinhas), fosse porque a sua freguesia era mais rica (caso de Apúlia).
Esposende era então uma vila pequena por si, que tinha tido alguma evolução mas
que estava algo parada no tempo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ora, a minha preocupação, quando entrei na
Câmara [1990], foi mudar essa mentalidade. Esposende era um concelho com pouca
projeção a nível nacional e eu sabia que para o concelho se poder afirmar, era
importante afirmar a sua sede. Este foi, portanto, o meu esforço convicto,
afirmar a sede do concelho, primeiro perante a população, para aceitaram-na enquanto
tal, e depois, naturalmente, projetá-la para o resto do país. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Julgo que esse propósito foi conseguido. Esposende,
de uma forma geral, já é conhecido no país e a grande maioria das pessoas,
quando está fora, diz que é de Esposende. As pessoas hoje sentem orgulho na sua
sede. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para além deste aspeto, importa salientar que o
início dos anos noventa ficou marcado por um conjunto de importantes
investimentos (cerca de 25 milhões de contos) de obra (feita e em curso) que
proporcionaram um surto de desenvolvimento em Esposende que acabou por
influenciar a elevação de Esposende a cidade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Algumas pessoas questionaram na altura “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">mas por quê cidade?</i>”. Ora bem, com
exceção de duas ou três vilas em Portugal que, por razões históricas, fazia
todo o sentido permanecerem com esse estatuto, no caso de Esposende, que era um
concelho pequeno, cuja sede estava um pouco atrasada, passar de vila a cidade dava
projeção. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A passagem a cidade foi como que o corolário do
esforço de desenvolvimento que se fez nessa altura no concelho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Este processo de elevação a cidade obrigou
ao cumprimento de algum caderno de encargos?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Caderno de encargos propriamente dito, não. Havia
determinados pressupostos que era preciso cumprir. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por exemplo, o número de habitantes. Era requisito
ter 8 mil habitantes, número que Esposende não tinha durante o ano todo, mas
foi então argumentado que na época do Verão esse número era largamente
ultrapassado, o que foi aceite pela Assembleia da República. Também era
necessário que Esposende estivesse dotada de um conjunto de equipamentos, mas aí
não houve problema, pois Esposende já possuía esses equipamentos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Este processo encontrou apoio junto dos
partidos da oposição?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Sim. Da parte dos partidos não foi levantada
qualquer questão. Como referi anteriormente, a dificuldade residia nas
populações, dadas as rivalidades.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No surto de desenvolvimento, que há pouco
referiu, os Engenheiros Oliveira Martins e Couto dos Santos, naturais do
concelho e ministros nos Governos do Professor Cavaco Silva, foram seus
interlocutores privilegiados? <o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Sim.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Gostaria
também de destacar o Dr. Luís Marques Mendes, que não sendo do concelho, foi fundamental
neste processo. Era uma pessoa a quem eu telefonava e me recebia. Sempre que
necessitava de reunir com alguém do Governo, ligava ao Dr. Marques Mendes, que
tratava de me encaminhar para as pessoas competentes, consoante o assunto em
causa, ou, como muitas vezes sucedeu, de marcar logo na agenda os encontros.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Este é um aspeto muito importante: termos uma
boa relação com o poder, seja qual for a cor do partido dominante, porque nós,
autarquias, devemos ter uma boa relação com o poder. Sei de alguns municípios
vizinhos que tinham uma péssima relação com o Governo, só porque não era do seu
partido. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No caso de Esposende, enquanto fui Presidente
da Câmara, lidei com Governos distintos (PSD e PS) e procurei sempre manter uma
boa relação com qualquer um deles. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De cada vez que o Governo apoiava uma obra
lançada pela Câmara, estava desejoso de poder terminá-la rapidamente e, assim,
convidar o membro do Governo para vir à sua inauguração. É que para quem está
no poder, também é gratificante ver que o dinheiro é bem aplicado e que as
coisas se fazem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gostava de falar do Engenheiro Oliveira
Martins. O Engenheiro Oliveira Martins, na minha opinião, representa aquilo que
de bom tem a política, devendo servir de exemplo do que deve ser um político. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foi um homem de uma enorme seriedade e
competência extrema e que nunca o Concelho o reconheceu. Não morreu cheio de dinheiro.
Quando saiu do Governo, era uma pessoa muito bem cotada tecnicamente e foi
trabalhar para o seu gabinetezinho, ao invés de ir para uma empresa multinacional,
ganhar um alto salário, como aconteceu com tantos ministros.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Talvez poucas pessoas se recordem, mas o
Engenheiro Oliveira Martins chegou a ser secretário de Estado no tempo de
Marcello Caetano, tendo sido condecorado. Nessa época, para se chegar a secretário
de Estado, a pessoa tinha de ser oriunda de famílias influentes. Ora, o
Engenheiro Oliveira Martins era filho de dois professores primários de
Esposende, que não tinham grande influência. Chegou, pois, a secretário de
Estado devido à sua competência técnica, que era bastante reconhecida. E foi
por causa dessa competência que mais tarde entrou no Governo do Professor
Cavaco Silva, como Ministro, notando que a sua escolha não mereceu qualquer
contestação apesar de ter exercido funções no tempo do Estado Novo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tenho muito orgulho em dizer que o Engenheiro
Oliveira Martins é do meu concelho, porque foi um homem reconhecido por toda a
gente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Engenheiro Oliveira Martins era uma pessoa
que amava a sua terra (quando morreu, em cumprimento de desejo que tinha
deixado em vida, o seu caixão deu uma volta a Esposende) e que procurou sempre
ajudar o concelho, o que não quer dizer que fosse de pedir favores, porque não
pedia, nem sequer para ele, era uma forma de estar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já no tempo do Engenheiro Losa, colaborou com o
esporão que vai dos socorros a náufragos e que protege a marginal. E recordo-me
que, no tempo do Governo do Engenheiro Guterres, fui um dia falar com o
secretário de Estado, por causa da barra de Esposende, e o Engenheiro Oliveira
Martins acompanhou-me nessa visita. Esse secretário de Estado era alguém que
devia muito ao Engenheiro Oliveira Martins, porque quando o Engenheiro Oliveira
Martins era Ministro, essa pessoa era o presidente do metro de Lisboa e o
Engenheiro Oliveira Martins manteve-a no cargo, quando era normal, nessas
alturas, substituir as pessoas sempre que mudava o Governo. Chamou-me a atenção
a humildade como o Engenheiro Oliveira Martins se dirigia ao secretário de
Estado, uma pessoa que lhe devia muito e a quem o Engenheiro Oliveira Martins
não devia nada. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Devo ao Engenheiro Oliveira Martins a ótima
relação que sempre mantive com a Direção-Geral dos Portos. Tudo o que pedia, só
se não pudessem é que não faziam. Porque sabiam que o Engenheiro Oliveira
Martins era de Esposende e que gostava da sua terra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O
Engenheiro Oliveira Martins devia honrar os esposendenses. Não compreendo como
é que, até hoje, o Município ainda não lhe prestou uma homenagem. Quer dizer, compreendo
uma parte. É que “já morreu” e nós, por vezes, temos a memória curta. Na altura
condecorei o Engenheiro Oliveira Martins com a Medalha de Honra do Município de
Esposende, mas considero que há muito que se justifica uma homenagem por parte
do Município, por exemplo atribuir o seu nome a uma rua ou a uma praça, que
faça perdurar a sua memória.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esposende devia ter orgulho no Engenheiro
Oliveira Martins que foi uma figura que prestigiou muito o Concelho e a classe
politica. Ainda hoje, quando estou com outros políticos que passaram pelo poder
e falamos do Engenheiro Oliveira Martins todos recordam que foi um Ministro exemplar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><o:p><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></o:p></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O processo de elevação a cidade insere-se
numa conjuntura de importantes investimentos em infraestruturas na cidade.
Houve alguma autarquia modelo que tivesse tomado como referência?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Sempre que ia lá fora, procurava ver o que de
melhor havia e que podia aproveitar para Esposende.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Recordo-me que, a propósito da construção das
piscinas de Esposende, cheguei a ir a França e à Suíça visitar umas piscinas
com ondas, que me tinham referenciado e que acabaram por ser importantes na
definição do modelo das piscinas de Esposende. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De qualquer modo, em termos de equipamentos,
Esposende não ficava atrás da generalidade dos concelhos em Portugal. O
problema, muitas vezes, está em termos instituições a menos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lembro-me, a esse propósito, que quando visitei
Ozoir-la-Ferrière, com quem Esposende tinha estabelecido uma geminação, de
reparar que eles tinham instalações mais fracas do que as nossas. A diferença
residia nas instituições. Eles apostavam muito nas suas instituições locais,
que eram bastante dinâmicas. Para eles, o mais importante são as pessoas. Para
nós, o mais importante é ter bons edifícios, mesmo que não funcionem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cheguei, aliás, num discurso do dia do
Município, a fazer essa comparação. Muitas vezes achamos que lá fora têm mais
coisas do que nós, mas não é verdade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Das obras levadas a cabo, qual foi aquela
de que mais se orgulha?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Houve várias obras importantes, o abastecimento
de águas, a rede de esgotos, a habitação social, as piscinas de Forjães, mais tarde,
as piscinas de Esposende, foram muitas Talvez destacasse o Museu Municipal, uma
vez que é uma obra muito interessante e que, no início, não pensei fazer. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Câmara anterior tinha comprado o edifício com
o objetivo de nele fazer um auditório. Estava previsto ser um auditório com uma
capacidade máxima de 50/60 lugares o que, face à despesa prevista, seria um
disparate. Aquele edifício era tão interessante, com aquela sala de azulejos no
rés-do-chão, e como Esposende não tinha um museu, surgiu então a ideia: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">E por que não um museu?</i>”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Porém, de imediato, colocou-se o problema: como
arranjar o dinheiro para fazer a obra? Esposende, na altura, era um concelho
pequeno, que não tinha as receitas que tem hoje, eram necessários 120.000
contos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">À época, o Governo apoiava as obras de cariz
cultural com interesse intermunicipal. Fui a Lisboa reunir com a Dra. Isabel
Mota, então secretária de Estado do Planeamento e do Desenvolvimento Regional, que
logo aí ela demonstrou uma enorme sensibilidade para a importância da obra e,
ao cabo de 1 hora de reunião, disse-me que podia voltar para Esposende, que o
pedido já estava aprovado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Governo comparticipou com 75% ou 85% e a Câmara com o restante.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Claro está que o Museu ou as piscinas são a
face mais visível do trabalho que se fez. Mas também houve outras obras,
pequenas quando comparadas com estas que referi, e que me deram um orgulho
enorme. Por exemplo, no tempo do Governo do Professor Cavaco Silva, foi lançado
um programa para acabar com as barracas. Infelizmente, no concelho de Esposende
tínhamos algumas famílias nessas condições. Houve um caso em Pinhote, em que um
casal tinha quatro filhas e todos eram alcoólicas. Viviam numa pequena casa. Fizemos
a recuperação da casa, criando um primeiro andar para uma das filhas, que na altura
tinha marido e um filho. Tempos mais tarde, quando passei por lá, convidaram-me
para entrar na casa e posso dizer-vos que encontrei uma casa limpinha, toda bem
arranjada. Para mim, esse é o lado mais nobre da política: poder ajudar os
outros. A população muitas vezes não compreende “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ah querem passar tempo no café. Se quiserem uma casa, que trabalhem</i>”.
Ora, os filhos não têm culpa e se não agirmos a tempo, serão depois os filhos
destes e entramos, assim, num ciclo vicioso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Também me recordo de numa ocasião, em Forjães,
termos recuperado uma casa e quando entregámos as chaves à família, a filha
chamou-me, apontou à banheira e perguntou-me o que era aquilo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em retrospetiva, há algum investimento que
lamente não ter feito? <o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Poderia ter feito mais coisas – por exemplo,
acabar as zonas industriais, mas não no conceito que têm hoje, ter resolvido o
problema do Forte que acho que deveria ter sido convertido em Museu do Mar, ou
ter concluído, de uma vez por todas, o saneamento básico –, mas isso implicaria
ter de endividar a Câmara. Quando cheguei à Câmara encontrei 200 mil contos de
dívida, e quando saí a Câmara registava 200 mil contos de dívida. Essa era
outra das minhas grandes preocupações, não endividar a câmara. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apesar dos recursos serem limitados, toda a
verba que tínhamos disponível era sempre canalizada em investimento. Quando
cheguei à Câmara de Esposende, deparei-me com a seguinte situação: por ocasião
da adesão de Portugal à União Europeia, foi distribuída uma verba ao Governo
português, que este depois transferiu para os municípios, para financiar obras
em 50%. No caso do agrupamento Barcelos/Esposende, a verba destinada ascendia a
400 mil contos, dos quais 150 mil respeitavam a Esposende. Ora, essa verba
nunca tinha sido aplicada, nem por Esposende, nem por Barcelos. Aproveitei
então a verba destinada a Esposende para fazer a Estação de Tratamento de
Águas, junto do Marachão, porque quando chegávamos ao Verão não havia água.
Apúlia e Fão também tinham restrições de água, sobretudo no Verão, e
aproveitámos para fazer uma adutora nova. Uma vez que Barcelos não tinha
executado a verba que lhe competia, sondei o Presidente da Comissão, Braga da
Cruz, para ver se seria possível Esposende gastar parte da verba destinada a Barcelos.
Infelizmente, o Presidente da Câmara de Barcelos não autorizou, mas também
nunca veio a gastar a verba atribuída. E, assim, ficaram 250 mil contos por gastar
e que muito jeito poderiam ter dado. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitos Municípios tinham mais olhos do que
barriga, isto é, todos queriam a sua parte dos apoios, mas eu já sabia que a
grande maioria não iria fazer nada. É que o dinheiro dos fundos comunitários
obrigava a fazer o projeto, lançar a obra e só era atribuído no fim, depois de
concluída a obra e meter o recibo de pagamento. E muitas autarquias nem sequer
passavam da fase do projeto. Assim, por exemplo, se houvesse um determinado
apoio previsto para Esposende no valor de 100, eu fazia obra para 500, porque
sabia que, no final do dia, iria conseguir obter a parte que faltava através
dos apoios que outros municípios não tinham utilizado. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Recordo-me, até, de um quadro comunitário de
apoios em que concorreram 26 municípios, todos do norte, a um financiamento de
13 milhões e Esposende conseguiu obter 2,5 milhões.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Recordo-me, também, que quando assinámos o
contrato-programa para ampliação e recuperação do edifício da câmara, idêntico
contrato foi assinado por uma autarquia vizinha nossa. Quando inaugurámos as
obras, essa autarquia não tinha sequer iniciado as suas obras…<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando trazia membros do Governo a Esposende,
tinha a preocupação de lhes mostrar a capacidade de execução do concelho. Recordo-me
de que quando foi inaugurado o Centro Social das Marinhas, a Associação já
funcionava. O Ministro da altura, Silva Peneda, veio a Esposende e ficou
surpreendido, pois o que era habitual era inaugurarem primeiro o edifício e só
depois instalarem uma associação para lá funcionar. Ora, a nossa estratégia
era, precisamente, a oposta.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dia, era Ferro Rodrigues ministro do Emprego,
e veio até Esposende. Fui mostrar-lhe duas instituições, em Belinho e Vila Chã,
duas instituições a funcionar sem instalações com condições. Tínhamos submetido
um projeto para as respetivas instalações, mas que não tinha ainda sido
aprovado. O Dr. Ferro Rodrigues viu aquilo, chamou o chefe de gabinete e disse
“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">estes dois projetos têm de ser aprovados</i>”.
E por que é que isso aconteceu? Porque foi ao local e viu as instituições a
funcionarem. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O início dos anos 90 ficou marcado por um
considerável aumento da construção urbanística. No entanto, Esposende conseguiu
sempre evitar a construção em altura ou desordenada, como caracterizou muitos
outros concelhos. Foi uma preocupação que teve sempre presente?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Sim, bastante. O planeamento urbanístico é
essencial para traçar o futuro. É preciso planear hoje o que vai ser a cidade
daqui a 50 anos. É aquilo que decidir hoje que terá impacto daqui a 50 anos. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 200%;">Infelizmente,
as Câmaras não pensam muito em planeamento urbanístico. Estão a navegar à
vista. Quando cheguei à Câmara de Esposende, o Engenheiro Losa tinha deixado um
plano preparado, que não estava ainda aprovado, mas eu tentei cumpri-lo ao
máximo, porque mais valia partir de alguma base, do que estar a começar do
zero.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tem-me custado ver o que está a acontecer em
Apúlia. Não sei se algum dia Apúlia será recuperável. Não há espaços verdes,
não há estacionamentos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Também a parte de cima de Esposende requer uma
intervenção. A parte de baixo de Esposende, por exemplo, obedeceu a um estudo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fão já não tem esse problema. Tirando a zona na
Estrada Nacional para Ofir, em que se fizeram estudos, Fão quase que está
planeada, tudo foi mais ou menos pensado. Quando intervínhamos nalgum espaço,
fazíamos logo um estudo para a zona envolvente, para haver coerência. Foi das
terras que menos destruição teve. Também valeu a Fão não ser uma terra muito
rica, porque quando se é muito rico, a propensão para fazer estragos é maior. É
o caso de Apúlia. As pessoas viram-se com muito dinheiro e começaram a
construir desordenadamente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora já sendo um pouco tarde, considero, em
todo o caso, que a Câmara de Esposende deve fazer um planeamento urbanístico, sob
pena de não se salvaguardar o futuro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 2013 houve uma reorganização das
freguesias, que muita polémica suscitou. Qual é a sua posição sobre o tema?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">A reorganização das freguesias foi um erro.
Ainda hoje se está para perceber que ganhos, nomeadamente de poupança, se
conseguiram com a junção das freguesias. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pessoalmente, considero que fazia muito mais
sentido juntar alguns concelhos, porque hoje em dia existe uma série de
concelhos muito pequenos, com estruturas pesadas, e que só teriam a ganhar se
se juntassem. Haveria rentabilização de recursos e quadros. Ganhavam todos. Mas
politicamente seria muito mais difícil fazer esse processo, do que a
reorganização das freguesias.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E acha que no futuro poderá colocar-se
essa possibilidade?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">É desejável, mas reconheço que não será fácil.
Só com um Governo com grande determinação e coragem.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Voltando à reorganização das freguesias, o
Município de Esposende opôs-se desde o início ao processo. Nem tão pouco tomou
a iniciativa, que o Governo concedia, de apresentar a sua própria proposta de
reorganização. Concorda com a abordagem seguida?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Compreendo a posição do Município. A proposta
de reorganização do Governo não teve qualquer lógica. Olhando para o caso de
Esposende, vemos que na proposta do Governo juntavam-se freguesias já por si
grandes e que não se deveriam ter juntado, ao invés de juntarem outras
freguesias, mais pequenas, onde faria todo o sentido juntar. Como tal, o
Município não poderia subscrever uma proposta sem qualquer critério, nem
consistência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;">Mas a partir do momento em que o processo
era irreversível, não deveria o Município, ainda assim, apresentar a sua
própria proposta de forma a evitar os erros que referia?</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Quando a Câmara tomou consciência de que o
processo não voltaria atrás, teria a ganhar em apresentar a sua proposta. Era
desejável que o concelho tivesse uma outra composição das suas freguesias, com
lógica, face àquela que o Governo propunha. Mas, também aqui, compreendo a
posição do Município, que não censuro. Com efeito, num processo que estava
errado desde o começo, ninguém quereria ficar com o ónus de um arranjo que não
era do agrado das populações. Nesse caso, fica mais fácil que seja o Governo a arcar
com as culpas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;">Considera que se a Câmara fizesse a
reorganização, isso teria consequências eleitorais?</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;"> <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Teria sempre algumas. As populações sentem
muito as suas terras, há um grande vigor bairrista, e se o Município liderasse
algum processo de reorganização, isso acabaria por ter alguns custos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Senhor Alberto Figueiredo chegou,
durante algum tempo, a ser Deputado. Que avaliação faz dessa experiência?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Fui deputado cerca de seis meses. Não gostei da
experiência. Enquanto na Câmara tinha a oportunidade de fazer coisas, de ser um
executivo, na Assembleia não temos um papel tão participativo e eu gosto de
fazer coisas. Pessoalmente, privilegio mais ter uma ação participativa e
executiva do que ter uma participação de corpo presente. É uma enorme
diferença.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que balanço guarda da experiência de ter
sido Presidente da Câmara?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">Os melhores anos da minha vida foram aqueles
que passei como Presidente da Câmara. Fiz tanta coisa que gostei de fazer.
Tínhamos muitos sonhos nessa altura.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Procurei sempre envolver-me nos assuntos. Por
exemplo, no PDM, eu conhecia-o todo, porque vivi-o todo. Não se lançava nenhum
projeto, em que não desse a última palavra. Fosse que projeto fosse. Dou-vos
este exemplo: houve um projeto para o concelho, com alguma dimensão, em que se
previa que as portas teriam uma altura de 2 metros. Ora, eu achava que 2 metros
era baixo. Até pedi opinião a um arquiteto amigo que me disse que os edifícios
públicos deveriam ter 2,5 metros, uma vez que os jovens hoje têm quase 2 metros
de altura. Isto para exemplificar o pormenor com que debatia os assuntos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando andava na rua, se visse que qualquer
coisa não estava bem, mal chegasse à Câmara ia falar com o técnico responsável.
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por vezes, fica aquela ideia de que “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">gosta de decidir sozinho</i>”, mas não é bem
assim. O que acontece é que às vezes ficamos sós, porque ninguém quer assumir a
responsabilidade de decidir. E não é fácil decidir sozinho. Ficamos com uma
carga de responsabilidade muito grande em cima das costas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Procurei sempre pautar a minha conduta na
política com base na consciência. Não quer dizer que decidi tudo bem, porque
naturalmente cometi erros, mas todas as decisões que tomei foram em consciência
e, para mim, isso é o mais importante na política, estarmos bem com a nossa própria
consciência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para concluir, o que acha que será do
concelho de Esposende daqui por 25 anos?<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 200%;">Alberto
Figueiredo: </span></b><span style="line-height: 200%;">O futuro vai depender muito do que planeamos
hoje. O futuro constrói-se todos os dias. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 200%;">Ter uma boa Zona Industrial, em Fão,
seria importante. É uma Zona onde a Câmara poderia ter uma grande bolsa de terrenos,
para poder trazer para Esposende indústrias com interesse. Esposende precisa de
mais e melhores empregos. Mas, não pode transformar a mesma numa zona comercial
como aconteceu com a Zona Industrial de Esposende, que tem contribuído para a
desertificação ativos do centro da cidade. Esta se nada se fizer pode
transformar-se no dormitório. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 200%;">O turismo está a crescer, com o crescimento do
Porto, o que levará o Município a pensar em investir em equipamentos de apoio
ao desenvolvimento desta aérea. A</span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> agricultura continuará a ter um papel
importante, onde os jovens são importantes pelos seus projetos inovadores. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esposende tem condições ímpares temos que ser capazes de as melhorar sem as
destruir. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esposende será sempre um Concelho onde valerá a
pena viver!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>Entrevista conduzida por Francisco Melo e João Paulo Torres.</i></span></span></div>
Largo dos Peixinhoshttp://www.blogger.com/profile/10326564551957244304noreply@blogger.com0