quinta-feira, 17 de julho de 2014

Os 9 meses do "Carolino"!

Desenganem-se os que pensaram numa primeira leitura do título que este post era sobre arroz! Desenganem-se também os que pensaram que era sobre gravidez!

O "títalo" (como diria o grande Jorge Jesus) tem apenas o intuito de reflectir o período de tempo que demora a formar um vida... ou a formar coisa nenhuma! O resto deste post versará necessariamente sobre coisa nenhuma.

O "Carolino", como a imagem indicia, é apenas uma representação mental "da coisa"!

Assim sendo, falemos sobre coisa nenhuma e sobre a barriga da Carolina.
9 meses passados desde as últimas autárquicas dou por mim a pensar que poderia aqui duplicar tudo o que escrevi aquando da passagem "simbólica" dos 6 meses sobre as ditas, com uma ligeira nota de "3 meses passaram após esta"!

Mas... se aos 6 meses a gente tinha a esperança de que "isto ía ser uma gravidez perfeita"... hoje, 9 meses volvidos... arrisco dizer que isto foi "Quase" uma gravidez "patrocínio". É que a gente tem visto muito desporto e agenda turística, (demonstrando que pelo menos um faz por estar em forma) mas... quanto à generalidade dos restantes... nota-se o "quase", a barriga parecem ser só gazes e, ao invés da Carolina, nenhum rebento viu a luz do dia. 

Um concelho cada vez mais em forma, para o qual vai contribuindo a dieta de pobre (também conhecida como fome).

Não esqueçamos no entanto que eu sou um homem de fé! E que se mais ninguém acredita, eu pelo menos acredito! Acredito que "algo surgirá um dia"! Que esta gestação (ou seria gestão?) é capaz de ser de elefante e vai levar uns 20 a 22 meses a mostrar algo! E se assim for, é porreiro, pois ou sai uma coisa em grande, ou sai apenas de tromba.

Bem... voltemos ao assunto: coisa nenhuma - um título que bem poderia ter dado programa eleitoral. 

A verdade é que, como assinalei há 6 meses, aqui pelo burgo, o poema de Pessoa anda hoje em registo "o povo quer, o homem nem sonha, e assim sendo a obra não nasce". É o marasmo! 

Sucedem-se as entrevistas de "vou fazer acontecer", "tenho intenção de", "um dia ainda hei-de dizer que fiz"... mas na prática, vivemos à sombra da D. Inércia - aquela do BES, que diz ter rendimentos sem fazer puto.

Eu bem sei que toda a gente diz mal dos políticos e que é mais confortável ser apenas funcionário público (mesmo que toda a gente diga também mal destes) mas... bolas! Exige-se rasgo, projecto, rumo e obra. Que isto de termos políticos para gestão corrente... seria preferível termos só meia-dúzia de chefes de secção que fizessem bem o trabalho.

É bonito ver a marginal cheia de gente, mas é tempo de deixarmos de acreditar que Esposende é a marginal.

E com isto digo que tenho saudades dos tempos em que fazia política! Dos tempos em que o marasmo era o inimigo número 1. Agora anda por aqui tudo às moscas à espera que chova (e graças a Deus tem vindo com fartura) e de resto parece que só é preciso limpar o pó da mobília no concelho.

Atrevo-me a arriscar o palpite de que dentro de 3 meses o título do post começará "dou aqui por integralmente reproduzido tudo o que foi escrito em 17.07.14" e tenho um certo receio que aquele que vai mostrando dinâmica se torne não um modelo a seguir mas sim um alvo a abater.

Posto isto, falemos do trabalho dos nossos autarcas em prol da nossa terra:







.(ponto final)


E assim se passaram 9 meses... e há gajos que estão sempre a criticar! Raios partam essa gente!

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