quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Espaços verdes

Esposende é um privilégio da natureza e os seus moradores são uns privilegiados. 
Terra de rio, mar e montanha, são credenciais que nenhuma localidade enjeitaria. 
Ora, atentas essas características diferenciadoras e que tornam a nossa terra um destino agradável para viver e visitar, ganha ainda mais lamento a insuficiência de espaços verdes no concelho, isto é, de parques ou jardins públicos para onde as pessoas possam passear, correr ou merendar. 
A verdade é que qualquer esposendense, ou forasteiro que nos venha visitar, fica limitado à marginal ou ao centro da cidade. O que é manifestamente pouco!
Não refiro, propositadamente, o parque da cidade, pois entendo que a sua concretização (desejada e importante) não pode, nem deve servir para colocar um ponto final na questão dos espaços verdes. Pelo contrário, o parque da cidade deve ser a face mais visível de uma aposta mais global em espaços verdes no concelho.
O facto de Alexandra Roeger ter saltado diretamente da Esposende Ambiente para n.º 2 do executivo camarário, abre expectativas quanto à possibilidade de o Município poder prestar, de modo especial, atenção privilegiada a esta questão durante o presente mandato.
Mesmo com as limitações, orçamentais ou de ordem geográfica, o Município deve tomar iniciativa nesta matéria, seja colocando os departamentos de urbanismo, ambiente ou até mesmo a Esposende Ambiente a idealizarem novos parques ou jardins públicos, seja lançando o repto junto das juntas de freguesia, seja também, e não menos importante, auscultando a sociedade civil, por exemplo, através do orçamento participativo ou abrindo um concurso de ideias para esse efeito.
Qualquer que seja a opção a tomar, o foco tem de ser este: o concelho de Esposende precisa de crescer substancialmente na oferta de espaços verdes!

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