terça-feira, 29 de março de 2016

Quiz

A que se deve a evolução do preço contratado pela Câmara de Esposende, junto da Quinta da Malafaia, para organizar o Convívio anual dos Santos Populares para os Idosos do Concelho de Esposende?

2013 - 15.000,00 €
2014 - 17.600,00 €
2015 - 21.600,00 €
2016 - 26.400,00 €

a) É o preço da sardinha, pá! Não vês que está mais cara? 
b) Ora, está-se mesmo a ver: a população idosa em Esposende tem aumentado a olhos vistos! 
c) O Presidente põe-se a anunciar aos quatro ventos que a situação financeira da câmara é boa e depois a malta abusa.
d) O Presidente disse: “2016 será um ano de forte investimento”. Estavas à espera de quê? 

domingo, 27 de março de 2016

Desafio religioso Esposendense

Nos tempos que correm falamos muitos de religiões e em tempos de Semana Santa nada faz mais sentido do que abraçarmos o tema do diálogo inter-religioso.

Aproveitando estes tempos deixo aqui um desafio aos futuros candidatos à Câmara Municipal de Esposende: dar voz às minorias religiosas em Esposende.

Gostaria de ver candidatos interessados nas diversas confissões religiosas em Esposende, percebendo como atuam, quais as condições que dispõem para as suas práticas e o que elas podem acrescentar ao resto da sociedade esposendense.

sábado, 26 de março de 2016

Esposende e o seu boletim informativo

Quando pensamos que algumas coisas estão fora-de-moda e que nunca mais ouviremos falar delas é nessa precisa altura que elas voltam a aparecer.
Nunca pensei que na era da internet e da informação ao segundo um jornal, boletim informativo, pudesse causar tanto alarido.
Mas a verdade é que causou... Até parece que voltamos aos anos 80 (o que não é mau de todo).
Falo do boletim informativo lançado pela Câmara Municipal de Esposende (CME).
Sempre fui, e serei, um defensor da separação dos veículos de comunicação das diferentes entidades e neste caso não tenho opinião diferente.
Esposende não precisa mais de jornais e rádios que não fazem mais do que a retransmissão das notas de comunicação ao público da CME, tendo alguns jornais não sido muito diferentes do atual boletim informativo da CME  onde a foto do presidente estava em cada página.
Se alguns acham que patrocinar diretamente os jornais é uma forma de influenciar os meios de comunicação, fazer deles um amplificador das ideias é uma forma de influenciar mais suave, mais indireta mas mesmo assim o resultado é o mesmo.
Compreendo aqueles que dizem que este é mais um encargo para a máquina autárquica, que dizem que este é um esforço adicional dos contribuintes quando estes já pagam a "Esposende em Revista" e os sites do turismo e da CME em si nas diferentes redes sociais. Se esta publicação se mantiver não fará muito sentido continuar a ter uma revista em modo "melhores momentos" já que se em dezembro de 2014 aqui defendi a revista, hoje com esta nova publicação não faz muito sentido continuar com a mesma.
Pessoalmente achei que esta primeira edição teve um ambiente de festa, como teria de ser, apenas com notícias agradáveis e de anunciação que os bons ventos estão a chegar mas penso que no futuro teremos de ter outro tipo de notícias: não ter medo de mostrar o que falta melhorar e explicar o que não corre bem.
Seria interessante também dar voz aos funcionários mais antigos da casa e não apenas ao presidente da CME e (imagino) aos seus vereadores, perceber o que mudou o que melhorou e o que piorou e quais os seus desejos para o futuro, quer em termos de objetivos pessoais, laborais e da cidade em si.
Mas existe algo que neste boletim informativo é da maior importância, as atas das reuniões.
Defendi aqui que a CME deveria enviar uma cópia do seu relatório de contas a todos os munícipes para que todos pudessem consultar quanto se gastava e aonde e a reprodução das deliberações das reuniões camarárias é um passo nesse sentido.
Falta agora passar para as contas, algo que ainda acresceria uma maior transparência a todo o processo de decisão autárquico.
Sei que muitos dizem que este boletim era desnecessário face às novas tecnologias, mas devo relembrar que 1 em cada 3 portugueses nunca usou a internet e com os tempos de crise o número de pessoas que têm acesso a ela de uma forma fixa têm vindo a diminuir.
Se me falarem em utilizar os pontos de acesso Wi-fi que existem na rua ou nos cafés entenderei isso como uma piada de caserna.
O papel impresso tem esta coisa boa, o que lá está escrito não dá para apagar, editar, comentar, fazer "gostos" ou partilhar com os amigos. O que está lá escrito fica como prova do que era pensado num determinado momento e ainda bem, porque como disse Jorge Coelho "isto na política há muita falta de memória".

terça-feira, 22 de março de 2016

"Por qué no te"...

Aqui há umas semanas fui, de forma mais ou menos explícita, confrontado com a ideia do anterior rei espanhol de "Por qué no te callas?".

Pois bem.

Ao ver isto: http://espoleaks.blogspot.pt/2016/03/mais-propaganda-ii.html  a pergunta que me ocorre é muito semelhante: "Por qué no te vas?"

Está agora à vista a explicação de certas contratações badaladas na praça nos últimos tempos.
Só lamento que num momento em que muitos se intrigavam com o rumo da comunicação local seja própria autarquia a lançar um pasquim mensal, que não mais fará do que propaganda em jeito de pão duro!
Sim, porque se a imprensa local tem distribuição semanal e divulga fortemente os feitos políticos da terra (em boa verdade também não se passa muito mais por cá), quando chegar aos papelões a tiragem mensal municipal já virá com notícias bem desactualizadas.

Posto isto, uma coisa é discordarmos de opções políticas A ou B! Quem é eleito está legitimado a tomá-las, sendo por isso "julgado" no acto eleitoral seguinte! Coisa diferente é sermos coniventes com este tipo de situações, quando se exige que os políticos apliquem de forma criteriosa os recursos públicos - com mais exigência do que se dinheiros próprios se tratasse.

Eu bem sei que o marketing via facebook e internet não chega a toda a gente... e isso justificaria este tipo de publicações... mas alguém lembre a este gente que os esposendenses não precisam de ser informados de que a CME está a fazer obra se tropeçarem nela ao sair de casa!

Ponham obra no terreno e não folhetos do regime! Ou será que isto é uma tentativa de trazer o Obama a visitar Esposende?

Enfim... espero que aquele canto superior esquerdo esteja errado e que onde se lê n.º 1 deva ler-se "único". Porque um erro a gente ainda tolera, acontece, é normal e humano... mais que isso, já nem tanto.

De outro modo... A porta de saída... é por ali! ------> "Por qué no te Vas?"

(fonte da imagem: espoleaks)

Assim...

SIM

Na sessão solene das comemorações dos 125 anos da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Esposende, Benjamim Pereira, na sua intervenção perante a Ministra e o Secretário de Estado da Administração Interna, deu conta da discussão pública em Esposende de um plano de incentivos sociais para os bombeiros, tendo referido que esse plano surgira da iniciativa do vereador (socialista) João Nunes.

Ficou bem ao presidente da câmara esposendense mencionar o nome, diante da Ministra e do Secretário de Estado, do vereador da oposição, autor da boa iniciativa em curso.

Infelizmente, a política está cheia de maus exemplos de políticos que se arrogaram de "pais" de medidas que não foram originalidade sua, ou que, só para não darem o protagonismo ao adversário, omitiram propositadamente o deste como proponente de determinada medida. 

NÃO

As comemorações dos 125 anos da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Esposende do passado sábado, com particular destaque para as visitas da Ministra e do Secretário de Estado da Administração Interna, foram acompanhadas com destaque pela autarquia esposendense, representada pelo seu presidente, vereadores Maranhão Peixoto, Rui Pereira e João Nunes e ainda pelo presidente da Assembleia Municipal, Agostinho Silva.

Estranhamente, porém, nenhuma das senhoras vereadoras do executivo marcou presença. Logo com esta curiosidade de a representante do Governo ser uma...mulher.

Se no caso de Jaquelina Areias e Raquel Vale, sempre se poderá dizer que o PSD estava, ainda assim, representado ao mais alto nível, já quanto ao CDS causou perplexidade que o partido não se tivesse feito representar nas comemorações, sobretudo no período em que os representantes do Governo estiveram em Esposende.

domingo, 20 de março de 2016

À mesa com Esposende

A ACICE organizou o evento "Mesa de doçaria tradicional e vinhos do concelho" e este evento pode ser mais do que um evento, mas uma forma de publicitar o concelho.

Não sou muito dado a bairrismos mas em algumas coisas temos de seguir a velha máxima do futebol distrital: Em nossa casa mandamos nós!

Acredito que o que vou dizer possa ser injusto, que já foram sido feitos esforços nesse sentido e que existam algumas restrições  nesse sentido, mas a verdade é que os produtos alimentares do concelho continuam a ter uma representação diminuta nos nossos estabelecimentos de restauração.

Desde os vinhos aos lacticínios, que não existe uma imagem de marca, uma chamada, um mupi que seja que atraia a atenção de quem nos visita, e de quem cá mora, para publicitar e incentivar o consumo dos produtos locais.

Seria interessante começar esta campanha pelos nossos locais de restauração junto à Marginal de Esposende, Ofir e zona da restauração de Apúlia, e avançar para os restantes locais de restauração, já que assim garantimos que se começa a cativar público visitante e o público local.

Claro está que para esta ação de campanha os preços terão de ser minimamente competitivos, baixos por outras palavras, já que para poder ganhar alguma quota de mercado, não poderemos ter ilusões que existe disponibilidade dos consumidores para pagarem produtos desconhecidos com muito valor acrescentado ou para embarcarem em experiências.

Associar o logótipo da cidade a este conjunto de empresas seria interessante e até criar uma secção de promoção destas empresas no site de turismo de Esposende.

Estando esta primeira fase ultrapassada, a segunda fase seria estender esta campanha aos nossos supermercados e mercearias, incluindo se possível o Continente/Minipreço/Lidl/Mercatlas, para garantir um nível de vendas mínimo no seu mercado local e poder partir para uma distribuição mais difusa.

Eu até diria que seria interessante que estes diferentes produtos pudessem ser vendidos em cabaz, quem comprar 1 palete de vinho leva 5 caixas de manteiga a 50% do preço original, para os tornar mais atrativos para os canais de distribuição e poder.

A união faz a força e num concelho como o nosso a união é uma necessidade. 

quinta-feira, 10 de março de 2016

Poder de encaixe

Recentemente, a Casa da Juventude de Esposende organizou uma tertúlia dedicada aos jovens valores esposendenses da política. 
Foi convidado para moderar o evento João Pedro Lopes, antigo presidente da Juventude Popular (CDS) de Esposende e um nome incontornável na história esposendense da participação política organizada pelos jovens
Para quem acompanha a actualidade política esposendense, nomeadamente no que toca à opinião publicada, sabe que João Pedro Lopes tem sido um dos esposendenses mais interventivos na cena local.
Através da sua coluna regular no jornal «Notícias de Esposende», João Pedro Lopes tem escrito vários artigos de opinião críticos para com a liderança de Benjamim Pereira.
Causou, por isso, espanto que para um evento municipal se tenha convidado para moderador um assumido crítico do actual poder político local e que ainda há bem pouco tempo disponibilizou-se para concorrer, nas próximas eleições, à presidência da câmara municipal.
Confesso que nunca pensei que o executivo, no caso representado pelo vereador Rui Pereira, tivesse tamanha magnanimidade.
Certamente que esta escolha teve a anuência de Benjamim Pereira, o que demonstra um salutar poder de encaixe por parte do edil esposendense.
Claro está que se numa próxima edição do «Notícias de Esposende», João Pedro Lopes voltar a escrever que já não há paciência para Benjamim Pereira, muitos troçarão da falta de tacto de quem o convidou para moderar a tertúlia sobre os jovens valores da política.
Diria que é um risco para quem anda na política e assume cargos executivos. Mas antes dar a face e promover a participação de pessoas que realmente se adequam e justificam em determinado evento, ainda que tenham ideias contrárias às nossas, do que, por rancor ou pequenez, não o fazer. Uma vez eleito, o presidente da câmara é o presidente de todos os esposendenses, sem excepção.

quarta-feira, 9 de março de 2016

E Esposende não Acontece

Fui surpreendido pela notícia de que o Esposende Acontece iria encerrar.
Defendi aqui há alguns meses que o Esposende Acontece era um projeto que necessitava de maior definição no que queria ser e de ter caras conhecidas na sua redação, mas também defendi que continuava a ser um bom projeto na vertente de portal informativo do concelho de Esposende.
Com o seu desaparecimento o concelho de Esposende apenas conta com o Notícias de Esposende e, principalmente, com a Esposende Serviços para o acompanhamento mais atento da sua realidade noticiosa.
O Esposende Acontece lançou uma 1ª pedra sobre o que deve ser um bom portal de informação de Esposende e se nos nossos serviços camarários existem diversos profissionais da comunicação penso que seria interessante perceber se este modelo não é um bom exemplo de comunicação para o grande público.
Aproveitando o ensejo seria também proveitoso refletir para onde vai a comunicação social do concelho e aqui falo especificamente dos jornais de âmbito da freguesia e dos inúmeros sites, blogues, páginas do Facebook que retransmitem notícias e colocam fotos sobre eventos nos bombeiros.
Hoje em dia as notícias devem ser acompanhadas ao segundo e apesar de termos acesso a toda a informação do que se passa na Micronésia, as pessoas ainda não deixaram de se interessar por aquilo que se passa na sua rua e por aquilo que lhes diz respeito.
Quanto às habituais críticas de João Cepa ao executivo e à Câmara é mais do mesmo e penso já ter gasto demasiados caracteres a descrever o sentimento que isso me provoca e também sei que terei melhores oportunidades para acarear estas atitudes. 

segunda-feira, 7 de março de 2016

Parque da cidade... o Jardim da Avenida!

Já por cá escreveram os meus colegas sobre o tão famoso parque!
Já noticiamos os avanços, as paragens, os recuos...

Atrevo-me contudo a "virar tudo do avesso"!

E isto porquê?
Porque estou cada vez mais certo que continuamos a "vender" ou que já se vende por si só!
É como tentar vender cadeiras nas dunas quando o povo já saboreia o pôr do sol sentado na areia!

Estou certo que um prolongamento dos passeios pedonais e da ciclovia até à ponte de Fão trará mais umas centenas de metros de passeio para quem gosta de caminhar na marginal... mas fará mesmo sentido colocar um parque da cidade no sítio mais desabrigado da mesma?

Nunca ninguém ponderou fazer um verdadeiro parque da cidade a nascente da EN13? Dando assim o mote a uma nova reconfiguração da cidade que poderia crescer também para nascente em redor do parque?

Se a "freguesia" de Esposende fosse um navio neste momento estava garantidamente afundado pois fugiu tudo para o mesmo lado.

A menos que... queiramos assumir que da EN13 para cima é exclusivamente zona agrícola, zona comercio-industrial e "china-town"! E que Esposende terá no seu horizonte geográfico o pôr do sol... e no "horizonte" temporal permanecer um lugarejo de dois quilómetros de extensão por seiscentos metros de largura... não tendo sequer configuração para ser pintada numa sardinha "Bordalo Pinheiro".