quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O ano de 2015 em revista, de A a Z*

“Botado” fora o ano velho e chegado o novo cá p'ra dentro, não queremos, porém, deixar de dedicar as primeiras linhas do novo ano a uma última e derradeira revisão, de A a Z, ao que de relevante sucedeu no concelho de Esposende em 2015, desde os principais factos às figuras que estiveram em destaque. 

Agostinho Pinto Teixeira – ao cabo de mais de 30 anos à frente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Esposende, sai de cena pelo próprio pé, abrindo espaço a um novo ciclo na distinta e centenária instituição.

Benjamim Pereira – cumpriu, em Outubro, metade do mandato autárquico conferido pelo povo esposendense. “Ganhar o Futuro” foi o mote de partida. No entanto, as principais políticas adoptadas acabam por representar “mais do mesmo”.

Cultura – o pelouro pobre do executivo camarário. Enquanto autarquias vizinhas esmeram-se em ciclos literários, de cinema, música ou teatro, que pontuem o calendário anual, Esposende continua a marcar passo, com iniciativas esporádicas. Continua a faltar rasgo.
    
Desporto – a bandeira mais visível do executivo camarário. O ano de 2015 foi particularmente forte nos eventos realizados, sobretudo ao ar livre, onde Esposende proporciona o melhor que uma autarquia pode desejar: localização privilegiada (envolvente mar-rio-montanha), clima propício e infra-estruturas adequadas.

Esposende Rádio – no ano seguinte a ter assinalado, pomposamente, 25 anos, silenciou-se a voz naquela que foi, anos a fio, a companhia diária de gerações de esposendenses. Será que ano novo significará vida nova para a única estação de rádio do concelho?

Fôjo – a polémica de final de ano. Fecha? Não fecha? Uma incógnita que prosseguirá nos primórdios de 2016.

Galaicofolia – um evento que se vai consolidando no parco panorama cultural local, ultrapassando fronteiras. Esposende é um concelho com história e, felizmente, memória. Uma iniciativa em crescendo.

Helena Venda da Lima – a protagonista (vítima?) da polémica do ano. Uma quase saída forçada, que acabou por converter-se em apelo e intervenção presidencial directa para que continuasse a dirigir os jovens valores dos Coros locais. Como nos filmes, o final desta história foi feliz.   

Igreja local – o ano de 2015 começou com o pé esquerdo para a Igreja concelhia, com o desaparecimento do jovem Pe. Miguel, pároco de Apúlia e Rio Tinto. Os últimos meses também ficaram marcados pelo falecimento do Pe. Manuel da Costa Amorim. Pelo meio, uma reorganização de várias Paróquias, no que anuncia um novo tempo e estilo.

João Cepa – o último ano fica marcado pelo surgimento de um novo jornal digital de âmbito concelhio, o Esposende Acontece. Quase 1 ano depois, o balanço é bastante positivo.

KOOKPROOF – um excelente exemplo de iniciativa privada que consegue rentabilizar as potencialidades de Esposende (rio e mar), captando o interesse de forasteiros, com particular destaque para aqueles que vêm fora de Portugal. A economia local agradece.

Luís Campos – enterrada, de vez, a carreira como treinador, destaca-se, agora, no papel de dirigente desportivo. Os quartos-de-final na última edição da Champions atingidos pelo Mónaco, foram a face mais visível de um trabalho mais na sombra onde dá cartas.

Medalha de Honra do Município – em Maio último, sugerimos, neste preciso espaço, a atribuição da Medalha de Honra do Município a Joaquim Areia de Carvalho, antigo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Tal reconhecimento veio, efectivamente, a ocorrer, o que só enobrece o Município.

Números – mais um Anuário Financeiro dos Municípios e mais um lugar de destaque, pela positiva, para o Município. As contas à moda de Esposende continuam a ser bom exemplo.

Olímpicos – João Ribeiro e Teresa Portela já têm bilhete assegurado para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a decorrerem em Agosto. Neles residem grandes expectativas quanto à possibilidade de o concelho ter, finalmente, um atleta medalhado na prova desportiva mais empolgante de sempre.

PDM – uma reforma morosa, com o seu q.b. de polémica, que conheceu, finalmente, a luz do dia.

Qualidade de vida – uma credencial que surge indissociável ao nome de Esposende.

Rui Pereira – o vereador mais dinâmico da Câmara.

Sazonalidade – o principal handicap do concelho. Continua em falta uma programação que consiga inverter a tendência de apagamento de Esposende após o Verão.

Tozé – outrora o atleta mais promissor da formação jovem do Futebol Clube do Porto, despediu-se, em 2015, do clube que o formou. Um desfecho que não surpreende, dado o largo historial de desaproveitamento do clube azul-e-branco dos jovens jogadores portugueses que forma.

União de Freguesias – o final de 2015 anuncia o regresso, para este novo ano, de um tema que divide opiniões. A acompanhar atentamente.

Verão – a autarquia esmerou-se em 2015 para levar a cabo uma programação como nunca dantes vista e a verdade é que foi um sucesso.

Wi-Fi – já nenhum estabelecimento local, praticamente, dispensa esta tecnologia.

Xadrez político – ainda distam quase 2 anos para as eleições autárquicas, mas começam as primeiras movimentações. João Pedro Lopes afirma-se disponível para concorrer. Nos bastidores, ao nome de João Cepa como potencial candidato, surge o nome de Vassalo Abreu (actual autarca de Ponte da Barca) para protagonizar novo assalto socialista à presidência do Município.

Youtube – uma ferramenta indispensável para acompanhar a actualidade local, através dos canais locais de comunicação, bem como para promover o Concelho no país e no mundo
.
Zona industrial – está visto que zona industrial não é, necessariamente, sinónimo de parque empresarial. Enquanto concelhos vão criando ou reforçando uma zona para integrar empresas ou centros de incubação, Esposende permanece alheio a essas boas práticas.

*Publicado no Jornal Notícias de Esposende, n.º 01/2016 - 03 Janeiro

Sem comentários:

Enviar um comentário