Porque posso escrever sem medo, porque posso andar por este país sem medo, porque posso emigrar sem medo, porque as crianças já não vão descalças para a escola, porque já não temos de ter respeitinho, porque as mulheres podem abortar, porque posso escolher, porque tenho direitos no local de trabalho, porque não tenho de comer e calar, porque sei que não tenho de ir buscar os meus familiares dentro de um saco de plástico preto a Lisboa.
Gosto porque vivo e não sobrevivo.
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