João Pedro Lopes foi eleito líder da concelhia do CDS e isso promete novos ventos.
Espero que a nova direção consiga dinamizar o partido e retirá-lo da letargia e do estado comatoso em que se encontrava e termos mais um partido de verdadeira oposição em Esposende. Como João Pedro Lopes disse, e algumas vezes o escrevi aqui, o CDS vivia da nostalgia de uma época de ouro e corria o risco de se extinguir calmamente.
Não tenho muitas dúvidas que o CDS ganhará um novo poder-de-fogo mediático junto da comunicação social concelhia, o que lhe trará dividendos. Mas o mais interessante destes primeiro ano da nova direção será a escolha do candidato do CDS às autárquicas.
Berta Viana no passado foi muitas vezes criticada por João Pedro Lopes pela sua cumplicidade com o PSD e pela aprovação de diversas medidas do executivo, o que não lhe deve garantir um lugar como candidata pelo CDS, mas parece ser um elemento a ter em conta nesta nova concelhia, o que me deixa com curiosidade para perceber que papel ela terá no futuro da mesma.
Sabendo que João Pedro Lopes não será o candidato, ele já foi tentando estabilizar as expetativas afirmando que não está nos seus horizontes o apoio a candidaturas independentes e que a decisão será colegial e não uma escolha pessoal, o que na minha interpretação pessoal seria o mesmo que ter dito "João Cepa: já cá estou, agora convence-os tu".
Mas a solução que melhor serviria o CDS seria a do candidato próprio, alguém que consiga fazer política de uma forma constante e construtiva fazendo do seu vereador e do seu presidente de concelhia 2 "braços armados" da divulgação das ideias do partido.
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