segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Uma rotunda desilusão

O início do ano tem sido pródigo no anúncio de apoios e subsídios, por parte do Município, a juntas e colectividades do nosso concelho.
Nada como estarmos em ano de eleições, para se registar uma actividade nos Paços do Concelho sem paralelo, face aos anos anteriores.
Uma das últimas medidas anunciadas pelo Município é a que se prende com a execução de duas rotundas nas Marinhas, em dois cruzamentos propícios a acidentes.
Trata-se de uma intervenção há longa data reclamada pela Junta e pela população local.
Considerando que o Município, ao longo deste mandato, sempre fez gala da sua situação financeira, não se compreende como é que uma obra desta natureza, que está muito ao seu alcance, foi sendo sucessivamente adiada até entrarmos em pleno ano de eleições. 
Nenhum calendário eleitoral deveria ditar o sentido de oportunidade para a execução de obras camarárias, sobretudo quando visam a defesa de vidas humanas. 
No caso dos cruzamentos perigosos, pena foi que o anúncio de duas novas rotundas nas Marinhas, viesse desacompanhado do anúncio, há muito desejado, de uma intervenção para o cruzamento do Minipreço, esse sim, o verdadeiro cancro rodoviário no concelho. 
É certo que a intervenção no referido cruzamento não está nas mãos do Município, todavia, aproveitando a onda do anúncio de intervenção em cruzamentos perigosos, seria bom perceber em que ponto estamos quanto ao referido local, volvidos 3 meses desde o último acidente trágico nele ocorrido.

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