sábado, 17 de junho de 2017

JP,o golpe de Estado no CDS-Esposende.

É sempre importante dar lugar aos mais novos na política, como noutros campos da vida, mas nem sempre isso é bom. Nem sempre ser jovem é sinónimo de novas ideias ou ter comportamentos que tragam valor acrescentado.
 
O que hoje se passou com a JP é sinónimo disso.
 
Demarcar-se da direção política  do partido num período pré-eleitoral é estranho, é grave, é uma deserção em combate numa altura crítica para o partido.
 
Não sei o que pensa Fernando Jorge Ferreira de qual o seu papel na política concelhia ou no próprio CDS-Esposende mas parece-me que anda enganado ou que o enganaram a esse respeito.
 
Não percebo como é que não apresenta a sua demissão da JP no preciso momento em que se incompatibiliza com a direção política. Espera Fernando Ferreira prosseguir a sua carreira política como um corpo estranho no CDS ?
 
O que pretende Fernando Ferreira quando diz que não vai tomar uma ação contra o partido? Esperava ele que a JP fosse um partido autónomo ? Seria uma originalidade esposendense mas mais cómica ainda é a declaração de que a JP não está a querer ser um fator de instabilidade dentro do partido!
 
Um verdadeiro achado da comédia portuguesa que apenas me faz pensar qual o grau de inteligência e de capacidade interpretação política que a direção da JP acha que quem lê o comunicado têm. 
 
 
O golpe de Estado dentro do CDS-Esposende continua em curso.
 
Longe vão os tempos em que João Pedro Lopes, Berta Viana e a direção da JP tinham agradáveis e epopeicos jantares de partido.É claro que a fação Berta Viana e a JP querem uma nova PAF e aproximação ao PSD e a rutura com João Cepa foi o interruptor para tudo isto e querem João Pedro Lopes fora do partido o quanto antes. Agora cabe a João Pedro Lopes e a Artur Viana deixar esta fação no ridículo com um bom resultado e fazer a limpeza necessária dentro do partido após as eleições.
 
Estas manobras de utilizar a JP como uma alavanca para mudar a direção política do CDS-Esposende já não são novas, mas nunca as tinha visto antes de umas eleições tão importantes para o partido.  
 
Quanto à direção da JP, relembro que "Roma não paga a traidores" e que alguns, como eu, têm uma boa memória para estes malabarismos políticos e cá estarei para lhes relembrar isto mesmo.  
 

Sem comentários:

Enviar um comentário