sábado, 15 de fevereiro de 2014

Em 2017 eu votarei...

Eis que está lançada a dúvida! Direi mais. Aqui do Largo dos Peixinhos, lanço o repto a uma vaga de fundo (pode ser mesmo aqui do fundo do Largo, das nossas fundações, já que este deve ser um dos pontos mais fundos da cidade).

Lançado assim o repto à vaga de fundo... vamos ao que interessa (ou ainda que para alguns não interesse...) digamos... vamos ao que de menos desinteressante tem acontecido, porque a realidade por estes lados anda como o tempo: melancólica, cinzenta e com pouco interesse.

Posto isto: A ENTREVISTA!

A dita que fez esgotar o jornal. (Permitam-me que aqui não transcreva mais de meia-dúzia de linhas já que a original se encontra no blog pessoal do entrevistado).

João Cepa, o ex-presidente da CME, em entrevista e num registo que em boa verdade me surpreende! E digo isto sem qualquer ironia ou maldade, pese embora haja quem leia em cada linha que eu escreva sobre o referido uma cartilha de entrelinhas.

Não irei dissecar parágrafo a parágrafo a dita entrevista, até porque entre um início de “publicidade ao negócio” perfeitamente compreensível (e louvável! Diga-se) e o meio de agradecimentos à malta, sobra pouco para dissecar... mas aí sim... seria capaz de deixar escapar muitas entrelinhas! Para não correr esse risco atrevo-me apenas a reter umas ideias, certo que a dita dará ainda muito que divagar.

Peguemos então em pontos que me parecem importantes:

Os 4 ou 5 anos dos DJ JC!
  • Ora esta surpreendeu-me! Não fazia ideia que o ex-autarca tinha estes talentos! Tanto dinheiro gasto em Sons de Verão e nunca fomos prendados com um live-act! É injusto. Afinal se as restrições financeiras se sentiam nos jantares de natal também deviam sentir-se nos restantes jantares do ano! Foi uma pena. Eu teria assistido.
O convite para o Jantar de Natal de 2013.
  • Uma pergunta muito boa com uma resposta curta e directa! Aqui esperava mais! Esperava alguma ironia, pois uma pergunta destas é do tipo “Agora que saiu da empresa vai aos jantares da mesma?" Esperava-se um “ah, pois tá claro que sim! Vou aos jantares, aos convívios e até ao trabalho todos os dias lá!!! (ps: que raio de pergunta!)
O jantar dos 300! 
  • Não, não se trata do elenco do filme de igual nome! Consta-se que foi mesmo um jantar de lealdade! E ficamos assim a saber que entre Câmara e Empresas Municipais andarão por lá 300 colaboradores! Bem vistas as coisas é capaz de dar um racio de funcionário por 1000 habitantes diferente daqueles números das estatísticas do JN! É apenas um dado "estatístico"! 
A militância!
  • A “não resposta” ficou visível! Ainda não percebi porque se tentou desfiliar e não passou a pasta ao “vice” já que esse era militante eleito pelo partido que venceu as eleições! Ah! E o Vice enquanto Presidente do PSD local não tomou posição de apoio nem de repúdio (o que também é estranho). Atenta a explicação dada, e se era o interesse de Esposende que estava em causa… em meu humilde entender, impunha-se uma posição de apoio forte. O enredo na resposta porém  é tanto que adiante concluiu com um “talvez um dia pague as quotas ou peça a refiliação”! A esta altura ainda não sabe em que ponto está? Acreditam? Eu cá não! Essa é daquelas informações limpinhas nos cadernos de militantes... E com tantos amigos no PSD já deveria saber em que ponto está!
O murro na mesa!
  • Confesso a minha particular solidariedade neste aspecto! Estou agora certo que há pelo menos mais um ser humano à face da terra que compreende uma certa e determinada demissão de um certo e determinado presidente de uma juventude partidária concelhia! É que essa “cena” do “fiz o que a minha consciência ditou” é mesmo a melhor coisa do mundo.

E por hoje não me alongarei mais!
Permitam-me apenas que conclua com uma ideia..

Eu também sou daqueles que continuarei a tratar o entrevistado por “Sr. Presidente” e sem segundas interpretações! É que em boa verdade Sr. Cepa soa mal, Dr. Cepa soaria a  picardia e Cepa está longe da minha educação pois nunca privamos ao nível da amizade pessoal para tais “confias”. 

Perante isto, “Sr. Presidente” parece-me bem. Mais não fosse pelo tempo de vida que gastou na causa e em prol da terra! Para o bem ou para o mal fez o que soube e pôde e assim sendo, "a mais não era obrigado".



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