Quem passa pela marginal já se apercebeu certamente dos
novos trabalhos na Marginal de Esposende.
Sou altamente
favorável a esta recuperação, já que não faz sentido termos apenas uma parte da
marginal com a ciclovia e, sinceramente, penso que este alargamento da renovação
da marginal vai aumentar a área útil da marginal, colocando como trajeto de
passeio a zona que vai desde a Avenida dos Banhos até à rotunda da Solidal.
Mas existe um
pormenor que não percebo como será ultrapassado.
Com as remodelações em curso, uma boa parte do estacionamento junto à Avenida dos Banhos, assim como junto à zona da marina
dos pescadores, vai ser suprimido.
Se nos dias de Verão de maior tráfego já
temos grandes complicações em termos de mobilidade, o que nos vai esperar neste
verão?
Percebo, e agora poderei ser algo preconceituoso, que em
diversos gabinetes de arquitetura e planeamento o carro seja um inimigo a
abater e que as políticas verdes sejam o fio condutor de todos os projetos, mas
como é que pensam que as pessoas afluem à praia de Esposende?
Numa cidade que
espera retirar grandes proveitos do turismo terá de haver uma solução para esta
situação, já que obrigar as pessoas a deixar o carro a quase 2 km de distância
no carro não me parece muito convidativo.
Esta situação até poderia ter algum proveito se a marginal
estivesse equipada com bares e comércio e assim obrigaria as pessoas a passar
por eles, mas como atualmente a marginal
é apenas um local de passagem, não me parece que se retirem grandes dividendos.
Deixo aqui uma sugestão: colocar as quilometragens na
ciclovia para todos os corredores e ciclistas que a utilizam.
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