segunda-feira, 2 de maio de 2016

Cofres cheios...

E ficámos a saber que a Câmara Municipal de Esposende tem os cofres cheios.
Se no caso do City Brand Ranking achei que Benjamim falou pouco, neste caso Benjamim falou demais.
Percebo que haja necessidade de calar João Cepa e os seus afamados 2 milhões de euros nos cofres com os seus 4,5 milhões que vai deixar nos cofres neste primeiro mandato mas não apenas de cofres cheios pode viver a Câmara Municipal.
Sou daqueles que defende que as instituições públicas sejam fortes financeiramente, podendo criar valor nos serviços que prestam e riqueza pelas obras que possam despoletar e sei que para isso é necessário haver dinheiro e receitas.

Aqui disse por várias vezes que ter uma Câmara Municipal rica sem que isso fosse sinal de investimento na sociedade era um caminho errado e perigoso concentrando demasiado poder numa instituição e favorecendo os comportamentos de compadrio para com esta.
 
Claro que me dirão que para fazer essa distribuição de riqueza Benjamim Pereira anunciou o endividamento da câmara para lançar novos projetos no concelho e na minha opinião foi a melhor opção de um ponto de vista teóricos

Percebo que este dinheiro infelizmente é obtido pela cobrança de impostos ao cidadão e não pelo acréscimo de receitas provenientes da atividade industrial/comercial.

Noutros mandatos também o havia sido, mas nesta conjuntura é contraproducente publicitar a capacidade cobrativa da Câmara Municipal, já que passa sempre a imagem da instituição como apenas querendo dinheiro.

Falta agora perceber como vai ser utilizado este dinheiro para perceber se fomos no bom caminho ou não.

Digo que falou demais porque quando deveria ter dado a mesma atenção a esta boa notícia como à notícia dos rankings.

Fica a dica.

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