Foram anunciadas novas obras no Largos Rodrigues Sampaio e como tem sido apanágio nos últimos tempos, tivemos as reações muito extremadas.
Dou a minha opinião pessoal, sabendo que não sou especialista em arquitetura ou em gestão de espaços urbanos.
O Largo Rodrigues Sampaio precisa de ser remodelado, para lhe dar nova vida e novas funcionalidades, e para dar mais vida ao centro da cidade, mas precisa de ser remodelado a sério e não trocar a maquilhagem.
A atual estrutura foi concebida numa determinada altura e numa dada época, e não querendo fazer o julgamento histórico, não convenceu muita gente nem se tornou carismático.
O Largo nem é um espaço verde nem é um espaço amplo, nem é um espaço de passagem nem é um espaço de descanso.
É demasiado híbrido numa cidade que ainda não dispõe de massa humana suficiente, nem de dinheiro, para ter espaços híbridos como estes.
A fazer alterações neste espaço devem ser profundas e com uma visão de preparar o Largo para ser útil nas próximas décadas e não fazer algumas remodelações pontuais.
Olhando para a sua localização sou da opinião que haveria 2 boas saídas para este espaço: ser verde ou de lazer.
Gostava de ver a mancha verde dos jardins do tribunal ser expandida para o largo, já que a zona verde do Don Sebastião quase não conta e a cidade não têm assim tantos espaços verdes.
Por outro lado gostava de ver este espaço como um espaço de lazer, já que a marginal não vai poder contar com infraestruturas como restaurantes, bares e cafés devido às casas que já lá existem e a situação da paisagem protegida não é impulsionadora de novos estabelecimentos naquela zona.
E sendo sincero, durante os meses de Inverno e mesmo durante alguns dias de Verão as condições meteorológicas em Esposende não são convidativas para se aproveitar o ar-livre.
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