domingo, 4 de fevereiro de 2018

E ainda, e sempre, a barra...

Admito desde já que não percebo nada de orlas costeiras e de zonas (ou áreas) protegidas, mas por isso penso que o meu ponto de vista de um simples cidadão possa esclarecer os mais esclarecidos.

A barra de Esposende foi, é e provavelmente será sempre um problema.

Não é de hoje, não será de amanhã e não é de há 15 anos que a barra ciclicamente é um problema para as autoridades, pescadores e habitantes de Esposende.

Ciclicamente temos sempre uma solução, temos sempre um projeto definitivo, temos um "Ponto zero" que vai resolver tudo e descobrimos que afinal é preciso nova solução, projeto ou "ponto zero" o que me diz, como cidadão, que o que não têm solução, solucionado está.

Já tentamos a solução dos sacos de areia que falhou redondamente, poucos terão a coragem de refutar este facto,  e também já tentamos a solução das dragas, e ao que parece é aquela a que vamos voltar regressando a uma solução que foi aplicada à cerca de 10 anos atrás e que não resolveu em definitivo a solução.

Sempre me disseram que o "mar vêm buscar o que é dele" e que as forças da Natureza raramente podem ser contrariadas, ou seja, porque não perceber que a nossa barra, decorrente em grande parte do rearranjo do que foi feito na Foz do Lima e na Foz do Neiva, terá que ter uma nova configuração e um novo rearranjo? Será melhor estarmos a dragar e a inventar, com o dinheiro dos contribuintes, e a colocar pensos numa ferida que está sempre a gangrenar? Eu penso que não.

Mas eu percebo pouco disto... 

  

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