Na manhã de hoje
penso que todos fomos surpreendidos pela distribuição em massa da “Esposende em
Revista”, publicação de caráter informativo da Câmara Municipal de Esposende.
Sendo um dos críticos
das redes sociais e dos efeitos nefastos que provocaram no debate público
dos mais diversos temas em Portugal, sou também daqueles que acha que as
instituições, de todas as diversas proveniências, devem ter meios de comunicação
e veículos de divulgação próprios para evitar deixar à deriva o impacto das
suas atividades e propósitos.
Percebo, e não
refuto, o propósito e a finalidade da “Esposende em Revista” em informar o que
de principal foi feito em Esposende neste 1º ano de mandato. É importante que o
Município dê a conhecer o que faz e que consiga assim fazer despoletar novas
ideias, projetos e vontades para avançarmos mais nos diversos domínios onde
ainda temos de evoluir, mas podemos sempre melhorar. Penso que falta a
Esposende uma publicação de referência sobre o que se passa no concelho e este
tipo de publicações podem colmatar algumas lacunas nesses campos.
Falta claramente um
espaço de contraditório nesta revista, devendo ter sido dado espaço, pelo
menos, aos vereadores da oposição na Câmara Municipal para expressarem as suas opiniões e visões do concelho e do que foi feito neste 1º ano.
Poderia também ser incluído um espaço de opinião para os presidentes das juntas de freguesias do concelho para expressarem suas ambições, expetativas e projetos para as suas freguesias.
Poderia também ser incluído um espaço de opinião para os presidentes das juntas de freguesias do concelho para expressarem suas ambições, expetativas e projetos para as suas freguesias.
E, como apontamento final, gostava de alertar para quem edita
esta revista que na próxima edição não colocassem nenhuma
data, já que receber uma revista com data de Outubro de 2014 em Janeiro de 2015
faz parecer que não tinham mais o que fazer às revistas e distribuíram-nas.
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