quarta-feira, 17 de maio de 2017

A obra que ainda não virou manchete

A edição de maio do boletim municipal traz uma errata. Afinal, as obras levadas a cabo pelo Município em todas as freguesias não ascendem a 136 mas, antes, a 144.
No editorial com que remata o boletim, explica Benjamim Pereira que a coincidência de muitas das obras estarem a acontecer em pleno ano de eleições se deve ao longo caminho burocrático (autorizações, vistos, etc.) que é necessário percorrer. Mais refere que "(...) só uma visão propositadamente maléfica poderá colar interesses eleitoralistas a estas obras."
Benjamim Pereira deve pensar que os esposendenses comem gelados com a testa, pois, de outro modo, não arriscaria verter uma lágrima de indignação pela acusação de eleitoralismo no mesmo boletim cuja manchete é uma repetição (atualizada) da manchete de há duas edições, a tal que propagandeava o número de obras pelas freguesias.
Uma vez que esta questão das obras e do seu número assume capital relevância para o edil esposendense, aproveito a ocasião para perguntar, ainda para mais porque recentemente foi lançada uma 1ª pedra nas Marinhas, em que ponto está a intervenção no cruzamento do Minipreço? 
Para quem não está recordado, em Outubro do ano passado, aquando de mais um fatídico acidente naquele lugar, o Município divulgou um longo comunicado sobre o assunto, referindo que "(...) o Município interpelou o Conselho de Administração Executivo das Infraestruturas de Portugal, S.A. sobre o anunciado plano de intervenção, tendo obtido como resposta a garantia de que a requalificação da EN13 se iniciará em maio de 2017. Contudo, o Município solicitou que a execução da empreitada fosse antecipada para o próximo mês de janeiro [de 2017], antecipando, assim, a conclusão dos trabalhos para o período antes da época de Verão, evitando, desta forma, inúmeros constrangimentos". 
Em janeiro nada aconteceu e, nesta altura, já estamos a 15 dias de entrar em junho, não se vislumbrando, à data, qualquer obra. Longo caminho burocrático, again?

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